Capítulo 34.

1.6K 213 15
                                    



John...

Olho para Ellen desaparecer pela porta com aquele maldito robe de seda que molda suas curvas. "Como ela pode achar que não tem nada demais atender a porta vestindo essa merda? Está quase nua, da pra ver o contorno da calcinha com aquela porcaria".

Fecho os olhos e massageio as têmporas para me acalmar e resolvo deixa isso pra lá, talvez eu esteja mesmo exagerando e não quero estragar nosso fim de semana por causa disso, preparei muita coisa especial até domingo pela manhã e não quero estragar por bobagem.

Me viro para a mesa e término de tirar as embalagens de comida das sacolas, depois as abro, pego guardanapos, levo a sobremesa para a geladeira, aproveito pra pegar um vinho rose, pego duas taças no armário e levo tudo para a mesa. Estava abrindo o vinho quando ela entrou na sala de jantar usando uma camisola rosa com detalhes em renda que mal cobria sua bunda de tão curta que era, seus cabelos estavam soltos caindo em ondas negras sobre os ombros. Abri um sorriso para ela que me devolveu.

- Me desculpa por mais cedo. – Falei me aproximando.

- Tudo bem. – Ela sorriu passando as mãos em meus braços. – Você tem que se controlar.

- Eu vou. – Eu realmente preciso aprender a controlar meu ciúme, caso contrário vou acabar fodendo com tudo, e isso vai ser uma merda. – Vamos comer? – Acariciei seu rosto me inclinando e lhe depositando um beijo nos lábios.

- Vamos. – Ela se afastou e caminhou comigo para a mesa.

Nos servimos e começamos a conversar enquanto comíamos, falamos sobre assuntos diversos, não sei como terminamos falando da vida dos nossos amigos, talvez por que sejamos um casal de fofoqueiros. Falamos de algumas aventuras e perrengues que passamos juntos, depois começamos a falar do presente até que chegamos a Meg e Henry que estão tentando engravidar.

- Como a Meg está com isso? O Henry está todo animado doido que consigam logo. - Falei pousando meus talheres.

- Ela está muito nervosa, com medo de não engravidar e com medo de ter alguma complicação durante a gravidez. – Ellen falou se servindo de mais vinho. – Também depois do que ela passou é compreensível.

- Ela já abortou? - Perguntei surpreso.

- Sim. – Então ela me conta que quando Meg estava com o desgraçado do Patrick abordou depois de uma briga onde ele agrediu ela, foi aí que ela deixou ele.

- Meu Deus, aquele homem é um monstro. – Ela confirmou com a cabeça e não nos alongamos no assunto. – Mas, dessa vez vai ser diferente, vai da tudo certo.

- Vai sim. Torço por eles, querem tanto isso.

- Você quer ter filho? – Quando vi já perguntei.

- Sim, eu quero. – Ela disse e continuou decidida. – Eu vou ser mãe, um dia no futuro. – Sorri com sua resposta decidida.

- Eu sempre quis ser pai. – Ela me olhou surpresa.

- Isso é interessante. - Ela pegou a taça e a levou aos lábios.

Terminamos o jantar falando de filhos, pode parecer cedo para termos essa conversa, mas o assunto simplesmente surgiu. Me anima saber que ela quer ser mãe no futuro, não que eu já esteja pensando em nos dois em uma casa com nossos filhos correndo ao redor e talvez um cachorro.

Tiramos a mesa, coloquei a louça pra lavar descartei as embalagens e fomos para a sala com outra garrafa de vinho nas mãos a primeira já havíamos secado.

- Essa vila é tão bonita e parece muito antiga. - Ela comentou.

- De fato ela é antiga, foi fundada na época dos levantes Jocobitas. – Falei nos servindo de vinho.

- Entre o fim do século 17 e o início do 18. – Ela comentou pensativa olhando para as paredes da casa.  - É realmente antiga.

- Exatamente, pela localização entre montanhas o acesso na época era difícil então alguns jacobitas se instalaram nas terras para evitar represálias. – Fui falando o que me contaram na agência quando escolhe o lugar.

- Nossa que legal, aqui tem uma história interessante. - Ela automaticamente se interessou pela história.

- Sim, muito interessante. Hoje em dia aqui é ponto turístico pelo clima agradável e calmo, paisagem linda, pela floresta que fica próxima e proporciona passeios incríveis e pelo lago que tem aqui perto e é famoso por ter um restaurante em uma ilha no meio dele. Mas, algumas pessoas veem aqui pela história do lugar. – Ela me ouvi a atentamente bebendo seu vinho. – Tem um castelo não muito longe daqui onde foram gravadas algumas cenas da série Outlander.

- Sério? Eu amo essa série. – Ela falou animada.

- Você me falou que gostava dela uma vez, por isso resolvi te trazer aqui. – Ela me disse que gostava da série por isso escolhi a Escócia como destino e também por que queria um lugar calmo. – Vamos visitar o castelo no domingo. – E lá vou pedir ela em namoro.

- Obrigada. – Ela deixou a taça sobre a mesa de centro e tirou a minha da minha mão depositando no mesmo lugar. – Obrigada, obrigada. – Falou beijando meu rosto animada. - Vai ser o melhor passeio de todos.

- Por nada minha linda.

Me inclino sobre ela a fazendo se encostar no sofá e cubro seu corpo com o meu lhe beijando com paixão passando minhas mãos por todo o seu corpo. 

**

Ellen...

John coloca as mãos por dentro da minha camisola acariciando meu corpo meticulosamente enquanto beija meu pescoço, passo minhas mãos por suas costas nuas e por seus cabelos. Ele para me olhando com carinho e antes que eu consiga me controlar minha boca está falando.

- Eu amo você. – Assim que eu me dou conta do que eu acabei de falar me repreendo mentalmente, estamos juntos a pouco tempo, talvez ainda não seja momento pra isso.

Mas eu sinto, eu o amo, isso me assusta, mas é a verdade, eu o amo, estou muito fodida isso meus amigos. Estou perdida em pensamentos quase em pânico quando sinto seu toque em meu queixo, ele levanta meu queixo e quando olho para o seu rosto vejo um enorme sorriso nele, seus olhos brilham.

- Eu amo você. – Ele falou sorrindo e vejo verdade em seus olhos.

No segundo seguinte toma meus lábios em um beijo lento e quente, sua língua acaricia a minha de maneira quase sexual, sinto meu corpo todo esquentar a medida que ele trilha beijos pelo meu pescoço. Ele se senta me puxando para ficar montada em seu colo e tira a minha camisola a deixando no chão, olha para os meus seios livres antes de enterrar a cabeça neles, esfrega o rosto neles e eu gemo baixo ao sentir sua barba rala roçar nos meus mamilos sensíveis, alcança um mamilo com a boca enquanto uma mão estimula o outro, levo uma mão para seus cabelos o puxando ainda mais para mim. Minha intimidade pulsa de desejo e começo a me esfregar sem pudor algum sobre seu membro que está em riste por baixo das roupas, meus gemidos estão cada vez mais altos.

- Desse jeito você me mata. – Ele fala em um sussurro rouco quando levo uma mão ao seu membro o apertando sobre a calça de moletom que ele usa e percebo que está sem cueca.

Dou uma risadinha e levo as duas mãos até a barra da sua calça a descendo para que seu membro fique livre, ele me ajuda levantando o quadril e o sinto mexer suas pernas até tiras a calça completamente de seu corpo. Me ajeito em seu colo beijando sua boca e o enterrando dentro de mim, ele geme e começo a rebolar sobre ele o levando a loucura, desço beijos por seu pescoço mordendo e sugando a pele, cada gemido mais alto que ele dá me deixa mais estimulada, cravo minhas unhas em suas costas e aumento a velocidade.

- John... John... – Sussurro seu nome quando sou atingida por meu clímax e sinto ele gozando dentro de mim e derramando sua semente por meu ventre.

O abraço e ele me aperta contra si e acaricia minhas costas enquanto regulamos nossa respiração ainda sinto ele duro dentro de mim. Ficamos por um tempo nessa posição e não precisamos falar nada, nossos corpos exalam nossos sentimentos.

- Quero te foder sobre a mesa da cozinha. – Ele diz se levantando comigo em seu colo e saindo de dentro de mim.

- Na mesa? – Pergunto ainda meio mole.

- Sim, enquanto ajeitava o jantar percebi que a altura era perfeita. – Ele fala e quando olho para seu rosto está me olhando com um sorriso safado nos lábios e as pupilas dilatadas de desejo. – Você não quer?

- Quero. – Eu lá vou rejeitar orgasmo com o homem que eu amo. Além do mais estamos sozinhos na casa.

- Quer mesmo? – Ele diz me colocando sentada sobre a mesa, tocando meu rosto e analisando meus olhos.

- Sim eu quero. – Falo abrindo as pernas em um convite e posicionando minhas mãos para trás me apoiando sobre elas.

Ele não fala mais nada da um grunhido e se enterra em mim me atacando sem trégua, coloco minhas pernas em seus ombros me deitando de costas na mesa e ele se inclina para frente de modo que minhas pernas vão em direção ao meu abdômen me deixando completamente exposta a ele que ataca minha intimidade com movimentos rápidos e precisos, suas mãos passeiam pelo meu corpo me deixando ainda mais excitada. Não demora muito e eu sou atingida por um forte e delicioso orgasmo, sem me dá tempo para me recuperar ele continua se movimentando e eu tenho outro orgasmo gemendo seu nome. Ele beija a minha boca e continua se movimentando, entrelacei minhas pernas em sua cintura o puxando mais pra mim.

Eu estou sensível e ele não para de atingir o mesmo ponto dentro de mim, me movi ao seu encontro arranhando suas costas.  Ele desce beijos em direção aos meus seios e eu levo uma mão para o seu cabelo o puxando,  quando ele morde meu mamilo eu explodo em mais um orgasmo que tira todas as minhas forças, solto minhas mãos e pernas, estou toda mole e ele continua se movendo meus gemidos estão cada vez mais sôfregos e mesmo que eu quisesse não conseguiria falar, quando atingimos o orgasmo juntos eu sinto ele gozar dentro de mim enquanto meu corpo inteiro e atingindo por espasmos em um orgasmo tão logo e forte que me fez perder os sentidos por alguns instantes. Com certeza esse foi o melhor sexo da minha vida.

Quando consigo abrir os olhos John está sentado em uma cadeira com a cabeça apoiada em minha perna, me mexo um pouco sentindo minha intimidade um pouco ardida e ele me olha com sorriso nos lábios. 

- Vamos tomar banho?

- Até parece que eu consigo andar depois do que você fez comigo. – Sorri de lado.

- Eu te levo.

Antes que eu dissesse mais alguma coisa ele estava de pé me pegando no colo e subindo as escadas comigo. Mal consigo me firmar de pé de tão bambas que minhas pernas estão, ele me ajuda no banho e me seca, pois no estado em que me encontro não conseguiria sozinha, escovamos os dentes visto uma camisola e ele veste uma calça de moletom e vamos para a cama. 

- Boa noite meu amor, minha linda. – Ele falou me puxando para os seus braços.

- Boa noite meu amor. – Falei já sonolenta.

Beijei seus lábios e descansei minha cabeça em seu peito, lhe abracei e  senti ele nos cobrir antes de mergulhar em um sono profundo.

Quando eu acordei uma claridade fraca entrava pela janela coberta por cortinas, me mexi na cama e percebi que estava sozinha, abri preguiçosamente os olhos constatando que John não estava na cama comigo, me sentei e senti um desconforto em minha intimidade. 

“Acho que exageramos ontem a noite, estou mais dolorida do que quando perdi a virgindade. Mas valeu muito a pena, nunca tinha tido orgasmos múltiplos na vida, bem que Meg falou que é ótimo.”

Me levantei fui até o banheiro fiz xixi, fiz minhas higienes matinais, vesti uma blusa dele e desci as escadas, antes de chegar ao final delas o cheiro de bacon frito chegou com tudo ao meu nariz fazendo meu estômago roncar e só então percebi que estou faminta, também minha gente não é pra menos depois de ontem.


. Que esse John precisar se controlar.

Nossa sexo  sobre a mesa que legal e excitante.

Disseram eu te amo 😍😍😍

Até sexta. ❤🥰

Vote e comente.  💜😘

Um Toque de Confiança - Meu Clichê (Livro 2) (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora