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Esse capítulo contém cenas Hot - leves!

As pessoas não deixam de existir.

Gilbert me puxou para perto de si com força, encarou-me com aqueles belíssimos olhos que cintilavam. Minha alma se encheu, pude sentir as batidas de nossos corações compassados, nossos lábios se envolviam como uma melodia, a paixão e o desejo percorriam em minhas veias fervorosamente.

Fechamos a porta.

Ele me ergue pela cintura e me deita no sofá, seus lábios deslizam em meu pescoço causando arrepios em cada parte de meu corpo.

— Eu posso? — ele fica em cima de mim e aponta para minha blusa.

— Obviamente.

Dou um sorriso debochado e ele molha os lábios dando um sorriso ladino.

Segundos depois ele tira minha blusa, suas mãos desenham meu corpo e ele torna a me beijar.

Sinto o ar cada vez mais denso, o calor cada vez mais presente. Ele tira a camisa e me vira, deixando-me em cima dele.

A única coisa que conseguia pensar era:

Quanta agilidade para reposicionar alguém em cima do sofá.

Está pensando em que? — ele enrola os fios soltos do meu cabelo em seu indicador.

— Em como como é ágil para virar-me aqui — dou risada.

— Você quer mesmo isso, Anne?

— É a única coisa que quero, Gilbert.

Deslizo as mãos em seu abdômen nu.

Ele morde os lábios provocando-me.

Me inclino e volto a beijá-lo, ele desliza aos mãos em minhas costas, até posiciona-la na minha lombar, enviando um calafrio por minha medula.

— Quero que seja especial — ele se apoia nos cotovelos e posiciona a mão em minha cintura.

— E será especial, Gilbert — dou um sorriso sem graça.

Ele se levanta, caminha na casa sem camisa deixando-me lá sentada no sofá, passando uma vergonha absurda por chegar já o beijando, sem dizer nada e só o empurrando para dentro de casa como uma cadela descontrolada.

Suspiro decepcionada com tamanha indescrição.

Segundos depois ele chega com uma garrafa de vinho e duas taças, segura em minha mão e me conduz para a parte superior da casa.

Chegamos no quarto. Meu coração está palpitando forte, tento controlar meu nervosismo que antes era inexistente, paramos, ele abre o vinho e o despeja nas taças, em seguida me entrega uma delas.

— Quer me embebedar?

— Por via das dúvidas — ele ergue os ombros e diz em tom sarcástico.

— Que isso Gilbert! — empurro seu ombro.

Lá estávamos nós, parados frente um ao outro, no centro do quarto, com a parte superior exposta, segurando uma taça de vinho, perdidos no olhar um do outro, guiados por nossa paixão.

CRUSH - SHIRBERTOnde histórias criam vida. Descubra agora