EPÍLOGO

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Aquela que ilumina.

— O tempo é valioso e devemos aproveita-lo da melhor maneira possível, entendeu? — encaro Minnie May que estava em posição de ballet — isso equivale para a dança também, passos suaves, precisos e conectados com a música.

A garotinha sorri para mim, e eu sinto meu coração aquecer.

— Ela evoluiu muito na dança, não é? — Eliza diz com um sorriso de fora a fora — estou encantada.

— Ela é talentosa — comento — muito.

— Diana deve estar orgulhosa a olhando do céu — diz ela — obrigada Anne por aceita-la aqui no instituto.

— É um prazer Eliza — seguro em sua mão — em breve ela poderá ajudar-me a cuidar da categoria baby.

— É sério? — ela diz saltitante — eu adoraria ensinar criancinhas.

— Falando nisso, olha quem chegou — Margot entra no salão carregando nossa mini Diana — nossa neném.

A ruivinha ergue os braços quando me vê.

— Meu Deus você está enorme! — dou um beijo na bochecha da neném — e pesada — falo assim que a seguro.

— Ela anda comendo muito — diz Margot.

— Percebemos.

— Obrigada Margot — diz Eliza — por ter dado o nome de sua preciosa filha de Diana — ela acaricia a mão da neném — fico orgulhosa em saber que é em homenagem a minha Diana, certamente a chegada dessa neném trouxe alegrias incontáveis para todos nós.

— Foi um prazer ter conhecido sua filha, Eliza. Ela era uma menina incrível.

— Aquela que ilumina — disse Minnie May — é o significado do nome Diana.

— Acho que temos muita sorte, pois agora temos duas — sorrio — uma que nos ilumina do céu, e outra que está aqui.

. . .

Chego em casa às sete da noite, subo as escadas correndo, tomo um banho e assim que estou pronta desço com as malas.

Eu e Gilbert estávamos preparados para nossa viagem.

— E então já está indo? — diz Marilla junto de meu avô — esqueceu de dar tchau?

— Achei que estavam ocupados...

— Anne! — ela diz um tanto envergonhada.

— Não existe nenhum erro em namorar, sabia? Vocês já estão em um relacionamento, deveriam ter menos vergonha de dizer isso em público.

— Essa menina não tem jeito mesmo — ela sai da sala conduzida por sua falta de jeito.

— E você?... — meu avô me encara — já sabe o que vai responder para ele?

— Eu...

— Faz cinco meses que ele está esperando o sim.

— Eu sei — aperto o puxador da mala — eu vou responder...

— Espero que responda logo — ele da risada — o garoto é um guerreiro por esperar tanto...

CRUSH - SHIRBERTOnde histórias criam vida. Descubra agora