Capítulo 30

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Ficamos esperando o resultado na minha sala. Eu aproveitei para ver alguns exames.

Luíza: Priscilla você pode... – parou – Me desculpa, achei que estava sozinha...

Eu: Tudo bem – sorri.

Luíza: Tudo bem Natalie? – a abraçou.

Nat: Bem e você? – sorriu.

Luíza: Bem. Hei como você está Alice?

Alice: Me sentindo cansada, mas estou bem – sorriu pra ela.

Luíza: Vai passar – piscou pra ela. – Sei que não está atendendo, mas pode me dar uma segunda opinião?

Eu: Sim, claro... – peguei os exames e comecei a ver. – Meu Deus...

Luíza: Se manter a massa ela morre...

Eu: Se tirar, ela também pode morrer. É quase um desarmamento de bomba as cegas.

Luíza: Eu não quero operar isso.

Eu: Pede uma ressonância com contraste. Dependendo do caso, podemos dissecar boa parte dele e dar mais um tempo a ele.

Luíza: Ok. Obrigada – ela saiu e o Rodrigo entrou.

Rod: Os exames – eu peguei. – Priscilla...

Eu: O que? Ok, agora eu sou a mãe e não a médica – devolvi a ele.

Rod: A Alice está com um sopro no coração, não é grande e pode ser controlado com medicação. A bombinha dela, vai mudar e o esforço que ela fez ontem, foi muito prejudicial. Fiz um novo laudo, assinado pelo diretor do hospital. Uma copia fica aqui, uma é de vocês e a outra vocês entregam no colégio. Desde que na documentação dela foi dito que ela tinha uma asma mais agravada, quando ela tivesse qualquer cansaço ela precisava parar e foi exigido que ela corresse como punição e isso pode ter agravado o caso dela. É possível? Não. Mas o professor merece um susto desses – me deu as copias eu vi tudo e fomos ao colégio. Chegamos lá e estava na hora do intervalo. Fomos até a secretaria e a moça chamada Helena nos atendeu, ela estava conversando com uma menina linda que parecia bem triste.

Helena: Filha, você foi impulsiva e precipitada. Agora dê tempo ao tempo meu amor... – a abraçou.

Eu: Com licença... – ela soltou a menina que ao nos ver arregalou os olhos.

Helena: Bom dia, em que posso ajudar? – sorriu e veio nos ajudar prontamente.

Eu: Bom dia – sorri. – Eu gostaria de falar com a dona Lucélia é sobre nossa filha Alice Smith Pugliese. Sou Priscilla Pugliese e ela é a outra mãe, Natalie Smith.

Helena: Claro, vou ver se ela pode recebe-las agora, ela estava em uma reunião, só um instante – saiu.

Eu: Obrigada. – a Hanna saiu da sala.

Nat: Hanna? – ela parou.

Hanna: O... Oi dona Natalie...

Nat: Só Natalie, ou Nat ou tia Nat. A gente não foi apresentada na festa da Júlia direito. Muito prazer, sou a mãe da Júlia. – esticou a mão a ela.

Hanna: O prazer é meu Nat.

Eu: E eu sou a Priscilla, muito prazer querida – sorri fazendo o mesmo.

Hanna: O prazer é meu. Preciso ir, o intervalo está acabando.

Nat: Oh claro... Até mais...

NATIESE EM: A CULPAOnde histórias criam vida. Descubra agora