Capítulo 44

1.1K 64 16
                                    

Oi pessoal boa tarde como estão? Só queria falar  uma coisa, estava vendo alguns capítulos ontem, e o último parágrafo (principalmente) está saindo com palavras emendadas novamente. O wattpad atualiza, mas parece que só piora, enfim... Não é erro meu, é o wattpad. E se eu tento consertar, fica ainda pior, então desconsiderem as palavras emendadas nos últimos parágrafos, porque eu desisto de arrumar isso. 

-------------------------------------------

PRISCILLA NARRANDO...

Aquela conversa foi esquisita, e me doeu também. Eu amo a Natalie ainda, e eu tenho certeza disso, mas até que ponto isso pode ir? O que estamos fazendo com a gente? Eu não quero sofrer de novo, eu não quero passar por tudo aquilo de novo. Eu não sabia o que fazer e o que pensar. Fui ver minha mãe, conversamos um pouco sobre isso.

Mãe: Está tristinha filha.

Eu: Ah mãe... – contei tudo pra ela e nem notei que estava chorando.

Mãe: Filha, você a ama, você a quer, mas está com medo demais de tudo isso. Vai devagar. Não deixa o amor passar, mas vai devagar, não entra de cabeça. Ela teve os motivos dela e por mais que tenha sido muito mal entendido, porque o casamento de vocês acabou na raiva, no rompante da mágoa. É natural estar com medo disso tudo agora. Não atropele seus sentimentos.

Eu: Eu penso nas minhas filhas mãe. Eu sou adulta, eu aguento, eu já passei por isso tudo, mas e as meninas? Imagina se acontece qualquer coisa e ela resolve sumir de repente, como as meninas ficam? A Júlia surtou ontem, eu tive que dar remédio pra ela dormir mãe. Ela se culpa pela morte do Pedro e acha que a Natalie a culpa, por ela ter ido busca-la na casa da vizinha e em seguida o Pedro saiu. Ela acha que se ela não tivesse saído, nada daquilo teria acontecido. Ela está a mais de 8 anos com esse sentimento horrível dentro dela mãe. Por isso ela não tem amizade com a mãe dela, por isso ela vive brigando com a mãe dela.

Mãe: Meu Deus do céu.

Eu: Eu quero evitar isso. Eu quero evitar que elas sofram de novo.

Mãe: Mas precisa pensar em você também Priscilla, não pode só cercar as meninas de cuidados e se deixar de lado.

Eu: Prefiro sofrer o resto da minha vida, do que ver as minhas filhas sofrendo mãe... – fiquei mais um pouco ali, tentei me recompor e fui para o quarto da Alice que estava de pé. Ela precisava andar um pouco, para ajudar na recuperação e não sentir tantas dores por estar deitada. Meu celular tocou e era do colégio. A Júlia não estava passando bem. Estava chorando muito, e foi para a sala da psicóloga do colégio. Eu sai rapidamente do hospital e fui até a escola. Quando cheguei, ela chorava intempestivamente. – Hei... O que foi filha? – ela se agarrou em mim.

Júlia: Me leva pra casa mãe, eu não quero ficar aqui...

Psicóloga: Ela está tendo uma crise de ansiedade, isso já aconteceu outras vezes?

Eu: Ontem a noite. Ela começou a suar frio, estava chorando muito depois de uma discussão com a outra mãe dela. Estava com medo de sair do quarto, tive que medicá-la pra dormir.

Psicóloga: A leve num clinico ou num psiquiatra, ela precisa de alguma coisa pra controlar isso. Ela falou que estava com medo de morrer, falou muitas coisas aleatórias e um pouco sem sentido. Eu acredito que ela esteja desenvolvendo síndrome do pânico.

Eu: Sim vou leva-la. Obrigada por tudo – a agradeci, assinei a dispensa e fomos para o hospital.

Júlia: Não mãe, eu quero ir pra casa, por favor – chorava e tremia muito.

NATIESE EM: A CULPAOnde histórias criam vida. Descubra agora