Capítulo 93

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JÚLIA NARRANDO...

20 DE ABRIL... MEU ANIVERSÁRIO...

O tempo voou, era meu aniversário e eu resolvi fazer um churrasco lá em casa com poucos amigos e a família e aproveitar a piscina. Eu e a Hanna estávamos super bem desde que voltamos a namorar. Minha irmã não curtiu muito, mas abriu o coração dela e eu entendi o lado dela e me senti a pior pessoa do mundo. Ela sempre me teve como a melhor amiga e confidente dela e eu a deixei de lado quando me envolvi com a Hanna sem contar o preconceito que ela vinha sofrendo por causa disso no colégio. Eu a abandonei e não percebi que ela estava tão pra baixo, tão deprimida por minha causa. E quanto ao preconceito no colégio, por mais que ela dissesse que não queria que eu me envolvesse, porque ela não se importa, eu resolveria no momento certo. Minha mãe está com 20 semanas de gestação e está linda. Ainda não sabemos o que é. Ela e a mamãe tem discutido bastante por causa da tal da Maria Clara Rolim, a nova médica do hospital que a mamãe teve um caso quando elas se separaram. A tia Luiza está perto de ter o Gael, o quarto dele ficou lindo. Ela está namorando a Gabriela, a médica que era a queridinha da mamãe no hospital. A tia Luíza está com 34 semanas. Meu aniversário foi incrível até a hora que a Maria Clara chegou.

Mãe: Filha essa é a Maria Clara ela é médica no hospital. Essa é minha filha Júlia.

Maria Clara: Muito prazer, e parabéns você é mais linda do que vejo nas fotos – me abraçou.
Eu: Obrigada.

Maria Clara: Espero que goste, mas se não gostar pode trocar – me deu um presente.

Eu: Obrigada, não precisava.

Mãe: Vamos, vou te apresentar aos outros convidados. – eu abri e era uma Pandora linda.

Hanna: Tem muito bom gosto.

Eu: Sim. Muito mesmo...

Hanna: Hoje a sua mãe morre.

Eu: Não tenho a menor dúvida. Olha a cara da mama. Aqueles sorrisos, são de nervoso.

Hanna: É eu sei. Ela vai matar sua mãe.

Eu: Hoje minha mãe não dorme na cama dela. Bem provável de ir dormir comigo ou com a Alice.

Hanna: Espero que seja com a Alice, porque eu estou muito a fim de transar hoje... – eu travei.

Eu: O que disse?

Hanna: Nada... Vou voltar pra piscina... – ela correu e pulou na piscina. Meu Deus, é hoje que vai rolar? Será? Gay panic... A tal da Maria Clara estava acompanhada da tia Diorio, elas estavam ficando. Minha mãe estava tratando-a super bem, mas com certeza teria uma DR depois. A noite todos já tinham ido embora, eu tomei banho primeiro estava juntando meus presentes e quando passei pelo corredor ouvi minhas mães discutindo. Entrei no meu quarto coloquei tudo no tapete, no dia seguinte eu guardaria tudo, já era bem tarde. A Hanna estava no banho logo ela saiu de camisola foi até a porta trancou e voltou deitando na cama. – Suas mães estão brigando.

Eu: Estão. Eu sabia que isso ia acontecer. – suspirei.

Hanna: É por causa da Maria Clara né?

Eu: Provavelmente, porque desde que ela apareceu as duas ficam trocando farpas.

Hanna: Elas vão se entender. – eu deitei ao lado dela e a beijei. O beijo foi ganhando intensidade e quando passei a mão na bunda dela, vi que ela estava sem calcinha.

Eu: Você... Tá sem calcinha?

Hanna: Estou – mordeu minha boca. – Você quer isso tanto quanto eu vai. – me beijou de novo. Meu corpo todo queimava, e ela estava certa eu queria aquilo tanto quanto ela. 

PRISCILLA NARRANDO...

Júlia e Hanna voltaram, e isso parece ter trazido a Júlia de volta a realidade. Ela estava bem e nossa vida estava um pouco dentro do normal, fora as minhas pequenas discussões com a Natalie que sempre aparecia o nome da Maria Clara no meio. O tempo passou rápido, era aniversario da Julia, eu fui ao hospital de manhã tinha uma cirurgia de emergência. Quando saia a Maria me gritou.

Maria Clara: Priscilla?

Eu: Oi?

Maria Clara: Me dá carona?

Eu: Eu moro aqui na Barra e você mora em Ipanema.

Maria Clara: Eu estou indo pra sua casa, aniversário da sua filha. – levantou uma sacolinha com presente – E hoje é rodizio da minha placa e os meus dois carros tem os mesmo final.

Eu: E quem te convidou pra festa de aniversário da minha filha?

Maria Clara: A sua esposa. Ela convidou a Nathalia Diorio e a pessoa que ela está ficando e essa pessoa sou eu.

Eu: Oh, eu tinha esquecido que vocês duas estão se pegando.

Maria Clara: Nada, sério, sabe que não tenho compromissos sérios né?

Eu: Eu sei. Então vamos... – fomos pra casa, a apresentei pra minha filha que fiocu um pouco chocada de vê-la lá em casa. A Natalie forçou simpatia a festa toda, mas fugiu de mim a festa toda. A noite quando todos foram embora a confusão estava instalada em casa. – Será que a gente pode conversar?

Nat: Por que ela veio com você?

Eu: Por que hoje é rodizio da placa dela e os dois carros dela tem o mesmo final então ela foi ao hospital assim como eu atender uma emergência e me pediu carona só isso.

Nat: Eu já falei que não quero você perto dela Priscilla.

Eu: Natalie, quando vai parar de desconfiar de mim? Eu nunca te dei motivos pra isso. Ela trabalha no hospital, ela se reporta a mim naquele hospital. Ela está com a Diorio e indiretamente foi você que a convidou, eu só dei uma carona a ela. Ela veio todo o caminho falando sobre ela e a Diorio. Ela não falta ao respeito com você, ela não dá em cima de mim nem nada, para com isso. Viu hoje como ela é? Ela é alegre, conversa com todo mundo, para com essa besteira. Eu te amo, sou casada com você, temos duas filhas e vamos ter mais um filho em alguns meses se a gente for brigar por qualquer interação minha com ela vamos brigar todos os dias então porque a gente se fala todo os dias, almoçamos ou jantamos juntas no hospital com a presença da Gabriela e da Luíza ou as vezes só nós duas e nunca faltamos com respeito a você. E eu nunca escondi isso de você.

Nat: Faz o seguinte, vai dormir na casa dela. – me jogou um travesseiro.

Eu: Natalie para com isso. Eu não vou sair do meu quarto por causa de ciúmes idiota.

Nat: Então eu saio, vou dormir no quarto de hospedes.

Eu:Olha só, você quem sabe ok? Eu não vou entrar na sua paranoia não. – eu me deitei e ela foi para o quarto dehospedes. 

NATIESE EM: A CULPAOnde histórias criam vida. Descubra agora