Capítulo 60

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Olá pessoal tudo bem com vocês??? Já começou o tititi de " aiii sua história é muito triste... e blá blá blá"... Pessoal, ninguém está lendo obrigado e nem enganado. Antes de postar o primeiro capítulo eu expliquei que se trata de um grande drama. Se é sensível demais, não leia. Por que reclamações de que é muito triste o tempo todo, desmotiva e sinceramente, eu não quero parar de escrever e deixar a história no meio do caminho, ainda mais com reclamação de gente que lê fanfic minha a mil anos. É UM DRAMA. SE ACHA MUITO TRISTE NÃO LEIA, porque as tristezas não vão acabar tão cedo. 

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Alice: Mamãe?

Eu: Oi filha? – tirei os olhos do computador.

Alice: Está tudo bem?

Eu: Sim está. – sorri sem mostrar os dentes.

Alice: A mama não apareceu aqui hoje e não respondeu minha mensagem. Está tudo bem com vocês?

Eu: Ela está chateada comigo, mas não é nada demais.

Alice: Brigaram?

Eu: É, mais ou menos.

Alice: E o nome da briga é Júlia.

Eu: Não filha claro que não – ri nervosa.

Alice: Claro que é mãe. Olha pra você. Ficou nervosa.

Eu: A gente começou a falar sobre o casamento e ela falou sobre a lua de mel, e como pretendíamos casar em janeiro estávamos pensando pra onde vocês iriam. Ai ela deu a sugestão de mandar você para Orlando, ou para casa da mamãe ou pra casa dos pais dela e eu falei que a Juh não iria nem arrastada. Eu expliquei a situação da Júlia e ela ficou puta comigo e foi embora super irritada.

Alice: A Júlia não é uma criancinha mimada. Já passou da hora dela parar de birra mamãe. E se ela não quiser ir para o Sul é só ela não ir, a mama também faz drama demais. Vocês estão separadas a 8 anos e vão deixar mesmo uma garota de 15 anos se meter no relacionamento de vocês? Pelo amor de Deus... Isso é inacreditável – saiu do meu escritório irritada.

Eu: Mas o quê??? – eu não entendi nada. Não demorou 15 minutos para escutar os gritos das duas. Eu sai do escritório e subi rapidamente.

Júlia: EU NÃO TENHO NADA COM ISSO E EU POSSO IR PRA PUTA QUE PARIU SE EU QUISER E VOCÊ VAI LÁ LAMBER AQUELES DOIS EU NÃO ESTOU NEM AI. EU JÁ FUI OBRIGADA A TER OS DOIS POSANDO NAS MINHAS FOTOS NA MINHA FESTA DE 15 ANOS SENDO QUE EU NEM QUERIA QUE ELES PARTICIPASSEM. ELES CAGARAM PRA NÓS DUAS POR MESES, SABIAM ONDE A NOSSA MÃE ESTAVA E SIMPLESMENTE PAGARAM DE MULA. EU NÃO GOSTO DELES E NÃO VAI SER AGORA QUE VOU GOSTAR ALICE. GOSTE VOCÊ OU NÃO. – berrou.

Alice: A SUA MÁGOA NÃO PODE INTERFERIR NA RELAÇÃO DAS NOSSAS MÃES. O CASAMENTO DELAS ACABOU, E AGORA ELAS ESTÃO TENTANDO FICAR JUNTAS, E VOCÊ ESTÁ ESTRAGANDO ISSO.

Júlia: EU??? EU NÃO ESTOU FAZENDO NADA ALICE. EU ESTOU APOIANDO AS DUAS REATAREM. MAS AS DUAS SE CASAREM DE NOVO NÃO ME OBRIGA A ACEITAR DE BONUS OS PAIS DA NOSSA MÃE.

Alice: JÚLIA... É ÓBVIO QUE ISSO INTERFERE. ISSO MAGOA A MAMA E ESTÁ MAGOANDO A MAMÃE...

Júlia: PRO INFERNO TODO MUNDO. EU NÃO ESTOU FAZENDO PORRA NENHUMA E NÃO VOU CARREGAR UMA CULPA QUE EU NÃO TENHO OK?

Eu: VAMOS PARAR DE GRITAR?

Júlia: Mãe, a Alice que chegou berrando aqui falando que eu sou culpada de você e da mama estarem brigadas. – falava nervosa.

Eu: Alice, essa historia não é sua, não é da sua conta, então pare de se meter ok?

Alice: Por isso a Júlia não cresce, porque você não deixa mamãe. Você ainda enxerga aquela garotinha ferida de 6 anos de quando o nosso irmão morreu e que ficava pendurada no seu pescoço enquanto odiava a nossa mãe. Ela manipula vocês duas. Vocês duas a tratam como um cristalzinho prestes a quebrar. – falava com raiva.

Eu: Não me diga como tratar sua irmã ou você, ou a sua mãe. Eu sou a mãe aqui e não pense que sabe o que eu penso, porque você não sabe o que eu penso ou sinto ok? Agora vai para o seu quarto e se eu ouvir vocês duas batendo boca mais uma vez, por Deus, eu vou dar na boca de vocês duas. – ela saiu e foi para o quarto dela batendo a porta. – E você deixa de ser mimada. Se eu ver você brigando com a sua irmã ou dando indireta que você é rainha de fazer isso, você está ferrada ok? – sai do quarto delas. Elas ficaram o resto do dia em seus quartos. Uma semana se passou, as meninas não se falavam, e a Natalie não falava comigo, não respondia minhas mensagens, a menos que fosse relacionado as meninas. Ela desmarcou o encontro com a cerimonialista. Eu tinha até o dia 20 de outubro para dar a resposta ao chefe para aceitar o cargo e faltam 15 dias para isso. Natalie não falava mais comigo, as meninas viviam de briguinhas, até a Hanna já estava irritada com a Júlia por causa da picuinha. Era dia 08 de outubro estava no hospital o mundo estava caindo lá fora quando o meu celular tocou. – Oi filha?

Júlia: Mamãe, eu preciso de ajuda.

Eu: O que foi Júlia?

Júlia: Tem uma garota, ela está tendo um bebê, no banheiro do colégio. Está tudo alagado em torno do colégio não tem como sair daqui por causa da chuva. A enfermeira da escola não veio hoje por causa da chuva, a Diretora está num congresso fora e a vice diretora também não conseguiu chegar. Preciso de ajuda. Eu estou vendo a cabeça do bebê.

Eu: Meu Deus... Calma... – entrei na minha sala e tranquei a porta pra ficar em silêncio. – Você vai ter que fazer o parto dela. 

NATIESE EM: A CULPAOnde histórias criam vida. Descubra agora