Capítulo 66

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Dias depois...

Giovana ✨

Balancei minha filha no colo e pedi calmamente para ela se acalmar, mas não adiantou de nada.

Filho é uma das coisas mais maravilhosas e lindas que se pode acontecer na vida de um ser humano, mas as vezes da muito trabalho.

Confesso que estou amando essa nova fase da minha vida e do Patrick, nós estávamos aprendendo várias coisas novas.

E ainda bem que ele tem me ajudado a cuidar da Ju. Porque está bastante cansativo fazer tudo sozinha, e ainda por cima tem a ONG.

A Jhe disse que poderia ficar afastada todo tempo que quisesse, mas não consigo ficar longe daquelas crianças, sou tão apegada a elas.

Lá o nosso trabalho cada vez mais está incrível, e fazendo bem a todos, principalmente a essas crianças. Nós também distribuímos cestas básicas, todo final de mês, para aqueles que mais necessitam.

É tão maravilhoso e satisfatório ver o sorriso no rosto e cada um, amo demais o que faço e não pretendo parar nunca!

Meu relacionamento com o Patrick está maravilhoso. Nós quase não brigamos, até porque nem tempo pra isso estamos tendo, cuidar de uma criança toma bastante tempo.

Ouvi a porta ser aberta e o Patrick entrou por ela.

Ptk: Oi meus amores. - me beijou. - O que aconteceu? - apontou para a Ju.

Gio: Não sei, mas estou quase chorando com ela. - fiz bico e ele riu.

Ptk: Porque?

Gio: Tem tanta coisa pra fazer ainda, tem almoço para terminar de fazer, tem papelada da ONG para organizar. - riu mais ainda. - Para amor, é sério.

Ptk: Vou pedir ao Touro pra me dar o resto do dia livre, hoje não tem muita coisa fazer mesmo. - deu de ombros. - Vou ficar aqui e cuidar da pestinha. - pegou ela no colo, que na hora se calou.

Gio: Não acredito que ela prefere você do que eu. - cruzei os braços olhando indignada para minha filha.

Ptk: Calma loira, tem Patrick para todas! - bati no braço dele.

Gio: Isso é tão injusto! Eu que te pari. - ela riu. - Ai que coisa mais linda da mamãe.

Ptk: É louca mermo. - negou com a cabeça. - Mas e o almoço? Tô com fome.

Gio: Puta merda. - corri para a cozinha.

Por um milagre o arroz, nem o feijão queimaram. Coloquei a carne no fogo, e fui fazer um suco. Depois de um tempo, desliguei o fogo e chamei o Patrick para comer.

Ptk: Ainda bem, já tava caindo duro no chão de fome.

Gio: Que exagero.

Ptk: Mas era pô, sorte que tinha a papa da Juliana.

Gio: Você comeu a papa da menina, Patrick? - encarei ele que deu de ombros.

Ptk: É bom pá carai. - ri.

Gio: Ah, eu quero dinheiro.

Ptk: Pra que?

Gio: A festinha da Ju de três meses, esqueceu? - assentiu. - Então, estou te lembrando. Só vai ser nós mesmo, não preciso de muito.

Ptk: Tá bom, depois tu me passa o orçamento. - fiz um legal pra ele. - Vou ter que me vestir de alguma coisa igual o mês passado? - ri lembrando.

Ela é a PerdiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora