Capítulo 8

18K 869 147
                                    

🔞

PH 💯

Nossa vida nem sempre foi fácil. A mãe e o pai do Jonathan, seu João e dona Joana, que me criaram Com muita dificuldade, com muita garra e com muita luta. Desde cedo aprendi a dar valor as pequenas coisas e que nada caia do céu de graça

A mãe Joana, que é minha madrinha também, conta que era muito amiga da minha mãe biológica. Estudaram juntas e eram vizinhas também.

Meu pai era um drogado, diz ela, que no começo ele demonstrou amar muito a minha mãe de todas as formas, mas depois das drogas se tomou frio e começou a agredir minha mãe.

Eu tinha quatro anos e lembro dos gritos e dele vindo para cima dela. Ele também batia em mim, até hoje tenho as marcas das cicatrizes para provar que não estou mentindo.

Por esse motivo minha mãe fugiu, não aguentava mais essa vida e simplesmente desapareceu. Me deixou com minha madrinha dizendo que ia voltar, mas nunca veio. Ninguém sabe o motivo. Minha madrinha fala que ela estava grávida, mas nunca soube de nada.

Logo depois disso meu pai faleceu e a madrinha ficou com a minha guarda cuidando de mim. Devo tudo a familia do Jonathan. Foi eles que me acolheram e estiveram comigo desde sempre.

Essa não era a vida que queria para mim, não mesmo. Mas foi o caminho mais fácil que encontrei para ter tudo que quis. Foda quando não se tem oportunidade no mundo fora daqui. O pessoal já te enxerga como bandido só em morar em uma favela, sendo que a realidade nem é essa.

PH: Vai continuar assim comigo até quando? - perguntei a Fernanda, quando ela passou e me ignorou.

Nanda: Até quando você tomar vergonha na cara e virar homem de verdade. - respondeu depois de um tempo.

Meu rolo com a Fernanda, começou ainda quando eu era moleque. Nesse tempo, ela dizia que gostava de mim e eu também sempre gostei dela, mas nunca disse nada por que não queria me prender, queria aproveitar e pegar várias. Hoje eu me arrependo de não ter dito o bagulho na sinceridade.

Mas sei lá pô, eu já tô velho, quero ter um monte de cria e sei que ela é a mulher certa para isso, papo dez. Só não sei como falar que eu realmente quero ter um lance com ela só nós dois, sem terceiros. Até porque se fosse para trair, nem ia querer nada sério.

PH: Pô, nega, faz assim não. - puxei ela pela cintura. - Admite que tu continua amarradona aqui no pai.

Nanda: Sai, Pedro. - tentou me empurrar. - Por favor, me solta. - pediu e soltei ela. - Olha, eu e você acabou. - suspirou. - Eu só não quero sofrer igual sofri no passado. Você me fez muito mal e demorei para me recuperar.

PH: Deixa eu te mostrar que mudei, pô. Mudei de papo, de ideia e estou mais maduro. - ela desviou o olhar do meu. - Porra, nega, tô falando sério.

Nanda: Não sei, Pedro. Ainda estou machucada.

PH: Sei que foi errado o que fiz, mas me dê uma chance. Só uma. - me aproximei dela e ela continuou parada. - Quero te foder com força. - sussurrei no ouvido dela beijando o pescoço.

Sorri vendo ela se arrepiar toda.

Fernanda ficou alguns minutos parada, olhando para o nada. Até que finalmente suspirou e me encarou.

Nanda: Vamos logo, antes que eu me arrependa. - disse.

Sorri animado puxando ela para dentro da minha goma. Nem esperei muito e já fui tirando a roupa, jogando ela no sofá.

Com a Fernanda não tinha duas conversas. Ela se animou e tirou minha bermuda, ficando de frente para o meu membro.

Coloquei minha mão na sua nuca e a puxei pelo cabelo e a beijei. Me sentei no sofá tirando o short junto com a calcinha dela, botando ela em cima de mim.

Fernanda começou a rebolar e apertei sua cintura, encaixando direitinho meu pau na entrada dela. Quando meu pau a preencheu em cheio, ela gemeu alto e começou a se movimentar. Comecei também ajudar ela a ir mais rápido nos movimentos.

Minutos depois, trocamos de posição. Fiquei por cima e a preenchi novamente. Comecei a estocar rápido e com força.

A morena gemeu alto e acelerei mais ainda meus movimentos. Depois de um tempo, ela soltou um gemido abafado, se derretendo em mim. Acabei gozando também em sua perna.

Deitei no sofá tentando regular minha respiração.

PH: Ai, quer namorar comigo? - ela me olhou sorrindo por um tempo, mas depois fez careta.

Nanda: Pra você me trair? Não, obrigada. - sorriu falso, começando a vestir a roupa.

PH: Tô falando sério. - falei segurando de leve o braço dela. - Quero cumprir minhas metas contigo pô, papo reto.

Nanda: Será mesmo? Você só tá falando isso da boca pra fora.

PH: Não tô, caralho, acredita em mim. - bufei soltando o braço dela.

Nanda: Já quebrei tanto a minha cara por acreditar nas suas promessas, Pedro. - suspirou. - Tudo o que você me faz passar, ainda dói.

PH: Eu sempre quis isso contigo, sem caô e tu sabe disso. Facilita o bagulho para nós, caralho, tô aqui de peito aberto mandando o papo transparente pra tu. Acredita, porra. - ela negou. - Morena...

Nanda: Não da, Pedro. Não dá. - respirou fundo. - Deixa eu pensar.

PH: Pensar em que mano? É só dizer. Se quer ficar comigo, beleza, vou ficar feliz pra porra porque é tudo que eu quero, mas se não, vaza. Não vou insistir em alguém que não quer o mesmo que eu.

Nanda: Só me da um tempo, eu preciso. - neguei. - Pedro, olha o meu lado. Você já me magoou muito e agora vem dizendo que quer cumprir meta comigo? Muito sem noção. E sabe o que é pior? É que eu tô acreditando.

PH: Então fica comigo. Esquece o que eu fiz, me perdoa. - ela negou.

Nanda: Você pode até tá falando a verdade, mas suas atitudes do passado me fizeram ter medo de tentar algo com alguém. - neguei com a cabeça. - Você me magoou muito.

PH: Mas eu mudei, não sou mais aquele moleque de anos atrás, te falei isso, que mudei meus pensamentos.

Nanda: Será? Você age como se fosse o mesmo.

Eu tava cansando daquilo. Estou falando a verdade, realmente mudei, cresci e não sou mais o mesmo cara que magoou a Fernanda. Eu quero uma vida com ela, quero crescer ao lado dela, construir uma vida. Mas se ela não quer, não vou ficar insistindo.

PH: Se não quiser nada comigo, então vai embora. Cansei já.

Nanda: Ah, cansou? - riu irônica. - Eu que me cansei de você, Pedro, e das suas mentiras.

PH: Não precisa mais falar, já sei tudo o que tu vai dizer. É sempre o mesmo discurso, troca a fita, mina. - revirou os olhos. - Estou sendo o mais sincero contigo.

Nanda: Não sei se da para confiar em você. - cruzou os braços e me encarou.

PH: Eu sei que errei feio contigo, fui um idiota, assumo. Me perdoa? -  me aproximei passando o polegar no rosto, limpando as lágrimas dela. - Eu te amo. - disse baixo.

Nanda: Eu preciso de um tempo para digerir tudo isso. - suspirou. - Fica bem. - tirou minha mão do rosto e saiu batendo a porta.

Bufei indo para o meu quarto tomar banho. Me vesti, me joguei na cama, não demorou muito e peguei no sono, acabei dormindo feito pedra.

_____________

Votem.

Ela é a PerdiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora