Capítulo 43

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4 meses depois.

Jhenifer 🌸

Quatro meses se passaram.

E com toda certeza, afirmo que foram os piores meses da minha vida!

Não suportava mais esse sofrimento, essa angústia, tristeza. Não aguentava mais ver o Jonathan deitado naquela cama, sem reagir.

Na real, ele até reagiu a uns dois meses atrás, mexeu um dedo. Mas depois disso, nada.

O que mais me dói é ver a dona Joana, chorando quase todo dia pela situação. Mas nunca perdeu a esperança e a fé. Sempre pensou positivamente, e acredita que logo logo ele vai acordar.

Todos nós que estamos ao redor dele pensa isso.

PH: Vamos Jhe. Tu tem que comer, tomar um banho, descansar. - se sentou ao meu lado.

Pedro sempre está por aqui, assim como os outros, mas ele é o mais presente. Todo dia vem ver o Jonathan.

Fernanda e a mãe dela também aparecem frequentemente. Gi, Patrick, até o Acerola e a Vanessa vieram. Alguns dos vapores mais próximo também.

Nanda: É amiga, você tem que descansar. Pensa no Marcos, vocês dois merecem esse descanso.

Sim, é um menino. Ele acertou na mosca!

Depois de muita insistência da dona Joana, fiz a ultrassom para descobrir o sexo do bebê. Queria que o Jonathan tivesse ao meu lado nesse momento.

Quando ela soube o nome que o foi escolhido para o bebê, chorou muito. Foi bastante emocionante, que acabei chorando também.

Jhe: Tenho que ficar, a qualquer momento ele pode acordar e quero está aqui quando acontecer. - suspirei.

PH: Jhenifer, já faz uma semana direta que você tá aqui.

Nanda: Vai logo Jhe, eu que vou ficar. Daqui a pouco a tia Joana e minha mãe chegam. Gi disse que passaria aqui hoje também. - tentou me convencer.

PH: Vai ficar tudo bem, e se acontecer alguma parada elas ligam para você.

Jhe: Tudo bem. - me rendi. - Vamos.

Sai do quarto, e logo em seguida sai do hospital acompanhada do Pedro. Entramos no carro e ele partiu para o morro.

Jonathan não estava no Vidigal, por não ter lugar para ele ficar, já que todas os leitos de UTIs estavam ocupados.

Então o Tubarão, dono da Maré, se disponibilizou para trazer-ló para cá. O que achei muito gentil da parte dele.

O postinho daqui é bem melhor do que o de lá, já que o Tubarão "construiu" para esse tipo de emergência com os aliados dele.

Tito, dono do Alemão, também apareceu por aqui algumas vezes, assim como o TJ, um tal de Paraguai, e um tal de R10 também veio.

Era bom ver o quanto ele era importante, e significava para as outras pessoas.

Respirei fundo saindo do carro e entrei dentro da casa do Pedro.

Faz tempo que coloquei meus pés na nossa cas. Tudo lá me lembra dele, até tive que ir para pegar algumas roupas, mas foi só para isso.

PH: Tá de boa? - perguntou.

Jhe: Sim, foi só um enjoou.

Meus enjôos tinham diminuído bastante e meus desejos só aumentaram. Tive cada desejo estranho, até amendoim com maionese, eu comi.

PH: E os bagulhos do bebê, tu já comprou?

Jhe: Nem me lembrei disso, tanta coisa aconteceu que acabei me esquecendo. - sentei no sofá.

PH: Você realmente gosta dele, não é? - assenti.

Jhe: Eu amo ele, e não aguento ver ele daquele jeito, Pedro. Com todas aquelas máquinas, fios, não dá. Me dói muito. - senti lágrimas caírem dos meus olhos, Pedro me abraçou forte depositando um beijo no topo da minha cabeça.

PH: Vai passar.

Jhe: Quando? Quando isso tudo vai acabar? Não suporto mais essa dor.

PH: Calma, ficar assim não vai mudar nada. Fica tranquila. - sai do abraço.

Jhe: Calma Pedro? Como você me pede calma? Eu tô todo dia naquele hospital ao lado dele e nunca vejo uma melhora. Ouvi até os médicos falando sobre desligarem os aparelhos. - passei a mão rosto.

PH: Se alguém desligar aquela porra, vão comer bala. - disse sério. - Não vou deixar ninguém fazer isso. Não vou!

Jhe: E se não tivermos escolha?

PH: Tu para com esse papo, maluca. - suspirou. - Ele vai ficar bem.

Eu só queria ele aqui comigo, era pedir muito?

Eu amo o Jonathan, e tenho certeza disso! Nunca senti nada parecido por outro alguém como o que sinto por ele. É verdadeiro.

Pedro, praticamente, me arrastou para o quarto, tomei um banho, vesti um pijama, e me deitei na cama.

Olhei para o meu dedo onde tinha um anel dele, não sei qual o significado, mas parecida importante porque o mesmo não tirava do dedo.

Enxuguei minha lágrimas, e só depois das duas da manhã consegui finalmente, dormir.

...

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Capítulo não tão bom, pois estou sem criatividade.🤦

Ela é a PerdiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora