O Sexo Fervente

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Falar do Mister M não é uma tarefa muito fácil. Narrar nossa história é um pouco mais complexo, sem contar que estar com ele era o mesmo que andar em uma linha, sempre como um equilibrista. O cara tinha mais títulos que os times de futebol do Rio de Janeiro juntos. Um leitor voraz e um olhar político fantástico. Equilíbrio era o sobrenome dele.  Não era o homem mais belo do mundo, mas o que ele carregava era o suficiente para que meu mundo o recebesse. Nossos papos eram escandescentes em todos os assuntos, todas as pautas eram bem-vindas e juntos íamos desnudando. 

Mister M um dia desses viu um texto no Twitter, printou e me questionou sobre a autoria, e era meu sim. Ele me descobriu e me chamou a atenção quanto a assinatura do mesmo, a importância disso. Era sobre o Paulo Freire, um espetáculo que o homenageava.

Depois de muitos papos combinamos de nos encontrar. Marquei no final de uma dessas tardes quentes em um café. Lembro de um vestido de linho verde oliva, era frente única.

Por baixo somente eu. Ele pediu chá, Ice tea para ser mais exata, eu um chá de frutas vermelhas que adoro.

Ele falava com o mesmo saber das letras, das palavras. Contou sua história, sobre sua educação, sobre seus conhecimentos, uma parte no Brasil, outra parte fora dele. Mister M emanava conhecimento. Ele era satisfatório. Me aproximei dele e deixei que ele notasse como eu fui ao encontro dele. Ele ficou louco. Ele ria e ousava em me tocar, mesmo com pessoas ao redor, as mãos dele passeavam em mim, me deixando suada, com vontade dele. 

Naquele dia ele teve que voltar para o laboratório.

Claro que não demorou muito para marcarmos o segundo encontro, mas fomos direto para a cama, eu estava tal qual um vulcão. Lembro que marquei com ele na esquina da minha casa. Entrei naquele carro com um vestido de tecido pesado vermelho, bem rubro, estilo cigana, por baixo uma camisola preta de renda, com bordados vermelhos nas pontas.

Ao chegarmos no apartamento ele foi direto abrir os registros da banheira, temperar a água. Que nos acolheu por horas! 

Lembro que entrei e tirei o vestido deixando meu corpo em evidência na transparência daquela renda. Deitei na cama, ele delicadamente conversava e passava a mão no meu corpo, de um lado para o outro, até que me pus de quatro. Ele não resistiu. E veio...

A candência das penetrações dele eram simplesmente satisfatórias a qualquer mulher. 

Ele explodiu dentro de mim, não se conteve. Foi simplesmente uma delícia. 

Não lembro de um sexo bom desse sem vinho, aquele foi o primeiro para dizer a verdade. Sempre conto com Baco para essas experiências, peripécias.

Fomos para a banheira e a sensação que eu tinha era que nada o satisfazia. Se não me engano ficamos de três da tarde até às nove da noite naquela suite. 

E saímos outras vezes, passamos dias inteiros dentro de um motel, horas dentro daquelas banheiras, gozando duas a três vezes naqueles dias.

Lembro que me senti muito apegada a ele. Ia me apaixonando pela voz, pelo jeito de escrever e todas aquelas palavras tesas que ele  me envolvia.

EROTISMO VULCÂNICO

"Tenho tesão. Tesão de comer-te na madrugada, enquanto estás assim como fada

Numa encantadora foda de Ninfa. De uma doutora em gemidos, hipocrática em prazeres.

Que de tanto me fazer duro e pulsante, penetrador tonitruante escorrego para dentro de

 ti, como faca quente em manteiga, dedos em limo de rocha.

Caverna de gelo e tocha, como pisto recorrente, pau quente de desejo e anseio,

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