Minha boa transa

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Ele é de Niterói.  Um professor universitário. Inteligente e se apresentou como alguém frio, sei lá. 

Trocamos algumas palavras e resolvemos ir para um hotel. 

Não tenho paciência para ficar de papinho às vezes.  Querer transar não é pecado e nem preciso casar para isso. Não sou muito romântica em relação a isso. Transo sem essas desculpas de ter alguns atrativos.  Sou assim. Aprendi a ser assim.

Falamos através da câmera. Ele não se negou a isso. Fomos nós. 

Me surpreendi, ele era mil vezes melhor que na foto, um estilo clássico, no entanto, bem contemporâneo. Muitíssimo bem-vestido.

Quando ele chegou quis descer do carro, mas não deixei, minha rua como muitas outras aqui no Rio são perigosas demais.  Já fui assaltada aqui!

Ele estava bem-vestido, mas senti uma certa timidez nele. Não me olhava, tudo bem, estava dirigindo, mesmo assim, nem para as minhas pernas olhava, aliás, olhou uma ou duas vezes, mas tentou ser discreto.

Chegamos no hotel que ficava na Glória, bairro colado a Lapa e Santa Teresa. 

Ao chegarmos, fomos ao balcão e depois subimos. 

Ao chegarmos no quarto, abri um vinho, ele já se aproximou pelas costas, mas me afastei um pouco, dizendo que podíamos beber antes.

Ele respeitou, se afastou, abri a garrafa e nos servi. Deitamos na cama, recostados na cabeceira. Liguei a tv a procura de música. Estava passando uns clássicos argentinos, tudo muito brega, rimos bem. 

Entre uma música e outra ele me beijou. Beijo bom. 

Sem muito papo. 

Continuamos ali, bebendo. Me levantei e fui até ao hall, onde tinha um frigobar, comprei uma água aromatizada, pêssego, ele adorou. Mas ao voltar não foi só a água que o satisfez, a camisola de renda preta também o deixou feliz. 

Bem, ao deitar, ele veio com fome, vontade, tarado.

Ele era todo saradinho, uma pele quente, um presente! 

Comi tudo, ele fazia parte da minha cadeia alimentar. 

A transa foi uma delícia, dormi logo depois dela. 

Sem carinho, sem palavras, apaguei.

Mas acordei como uma minhoca na chapa quente, me remexia toda. 

E ele respondeu, e logo de manhã, antes do café da manhã, transamos novamente.

Foi tudo uma delícia. Ele transa gostoso, me tocou gostoso, fez um sexo oral gostoso, impossível não gozar. 

Tudo valeu a pena. 

O mais estranho de tudo isso, foi que só nos envolvemos mesmo quando chegamos aqui em casa. 

O papo entre nós dois ficou gostoso, ficou incentivador. 

E aqui na porta marcamos de nos ver novamente. Foi tudo uma delícia. Ali senti que algo iria rolar novamente.

Curti, sei que não vou me apaixonar, mas seu também que estarei com um cara sensacional, tanto na cama, como em qualquer outro lugar. Vamos ao teatro e vamos dar uma volta no Rio na próxima semana! 

É isso!  Fiquem ligadas!










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