O professor de arquitetura

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Esse cara me chamou a atenção, ele era simplesmente lindo. Namoramos, mas tudo terminou de uma maneira tão ruim. Me apaixonei por ele. A cama era tão perfeita, ele era inteligentíssimo e combinávamos muito. Tinha uma ex...

Conhecer M foi uma boa experiência, ele morava em Ipanema e eu não saia de lá. Era bem gostoso. Conheci no aplicativo e como ele dava aula em vários Estados do Brasil e tinha dificuldade em me encontrar o bloqueei. Conversando com uma amiga que trabalhava na  mesma instituição que ele, me falou sobre o professor. Me arrependi e tentei contato de tudo que era jeito. 

Ele se aproximou e fui para cima como um tubarão. Sério! 

E marcamos um encontro. Conversamos durante quatro hora seguidas. Ele estava usando uma camisa jeans leve e calças, com pulseiras de couro. Uma coisa com aquela barba para fazer e com aqueles cabelos grisalhos, era uma coisa. E rolava muito papo, bebemos muito vinho até que rolou um beijo, mas não foi um beijo qualquer, foi o beijo. Quase tive uma síncope. 

Ele tinha me pedido para que quando nos encontrássemos eu agisse como se fosse o segundo encontro, lembro que respondi que no terceiro iria fácil para a cama dele. 

O restaurante fechou e  na porta ele me perguntou qual era aquele encontro, respondi ser o que resultaria a cama. 

E como um furacão foi aquela noite, parecia nunca acabar, porque não queríamos parar. Foi tanto sexo que pensei, como consigo?

E nos envolvemos, ele me contou sobre a ex namorada, ao conhecer a mãe e a ex mulher conheci verdadeiramente a ex mulher. Foi um relacionamento mais tóxico que cocaína. Bem mais! 

Ele fazia terapia para se conformar do erro cometido do passado ao conhecer a tal mulher. 

Ele me dizia que eu deveria ter chegado antes, também dizia que eu era solar. Não era solar, eu apenas era normal. 

Vivi meses maravilhosos, de teatros, vinhos, filmes, cervejas de cajás, encontros com amigos, reuniões com eles também, risos, gastronomia, praia, jogos, caminhadas, festas de aniversários e para completar sexo, muito sexo. 

Era sexo de manhã, de tarde e de noite.

Que maravilha! 

Ele era bom nisso, respondia bem. 

Os vizinhos dele eram sensacionais, as coroas animadíssimas, fiz até umas aulas de hidros com a galera pós sessenta. 

Até que um fantasma ressuscitou, era a ex, ela me ligava insistentemente, ligava para a mãe dele e para ele. Ele tentava se livrar do encosto, mas era nítido que as forças lhe faltavam. 

Uma depressão chegou, tentava manter a qualidade da relação como caminhadas e praia, mas ele parecia despencar. Eu chegava do trabalho e ele estava lá deitado, chorando. Era amor? Não sei! 

Sei que uma vez, eu acordei e estava ele falando com ela, virei um demônio.

E não queiram me ver tomada pelo espírito do mau, e ele viu! 

E não mais me viu! 

Aprendi que essas relações tóxicas não são boas para quem chega, não vale a pena. 

Não soube mais sobre ele, mas lembro bem de algumas coisas com ele, uma das melhores fodas que tive!


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