O L de Niterói apareceu em minha tela com uma criança, não curto muito quando os homens expõem crianças em aplicativos de relacionamento.
Começamos a conversar, o L era simpático, tinha um bom papo e trabalhava muito, era muitíssimo comercial. O cara corria contra o tempo em seu ofício.
Ele me questionou sobre a foto, se o fato dele ter filho iria interferir de alguma forma. Disse que não, mas lembro-me que disse-lhe o que achava desse comportamento.
Conversamos muito e demoramos a nos conhecer. Papo vai e papo vem, soube estar recém-separado. Comecei a entender o porquê de tantos questionamentos. O novo é assim mesmo, nos leva a questionamentos.
O filho dele era uma graça, era também fruto de uma relação estável, mas que terminou. O filho era fruto de uma adoção. O que vejo como um ato de amor sem igual, principalmente quando a raça não é determinante, o caso deles.
O L estava muito perdido naquela época, ele tinha uma estabilidade familiar de peso, sempre ao lado da família, dos pais e avós. Tudo muito lindo, poético!
L também era católico, ia a missas e sempre postava em suas páginas sociais novenas entre outras coisas do tipo.
Além de ser tricolor doente...
Quando L se viu no aplicativo, com aquela quantidade de mulheres a desejá-lo, se viu louco e começamos a conversar sobre. Era divertido!
Ele era bonito, olhos claros, altura mediano e um porte físico que cabia bem em minha cadeia alimentar, total aditivo!
Combinamos de nos conhecer, foi ótima aquela tarde, bebemos em um bistrô, depois pegamos o filho na escola, ele deixou na mãe e depois partimos para um boteco, comi um dos melhores pastéis de camarão da minha vida. Era no Ingá, bairro nobre onde morava, de lá paramos para comer um caldo de feijão em um bar bonito, tudo perto!
Tudo ia rolar, até que rolou de um ex aparecer e nada rolou.
Continuamos a conversar, senti que ele estava um pouco perdido e o oriente a ir com mais calma, era muito movimento para um homem só.
Penso que ele me ouvi, pois, um tempo depois ele estava assumindo uma mulher nas páginas sociais, o que curti.
Não sei muito dele, um dia desses me desejou parabéns pelo meu aniversário, gosto muito dele, por mais que tente ser um garanhão, L tem uma essência diferente. Tem raízes e sabe o caminho que deve seguir.
Assim é a vida, tenho por ele muita admiração, pois vi nele o que gostaria de ver em outras pessoas, coragem e amor!
Como ele irá ler o texto das minhas aventuras, deixo aqui um beijo grande para ele!
Até a próxima...