O policial civil

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Nem sempre você conhece engenheiros, não que eu tenha fetiche por homens de exata, mas confesso que policiais não fazem parte da minha cadeia alimentar. 

Não acho graça em uniformes e muito menos em armas, mas sim pelos livros, sem sombras de dúvidas. 

Mas F tinha um papo legal e estou longe de ser uma mulher engessada. 

F parecia ter carácter, isso era gostoso, já que no Brasil se tornou moda ser corrupto, alienado entre outros comportamentos idiotas. 

Conversamos um dia e no outro nos encontramos, fomos beber umas cervejas. 

Não falamos sobre o trabalho dele, eu não queria falar sobre violência. Enveredamos para a arte, ele também desenhava. E o fazia com excelência. Adorei.

Li uns textos para ele, foi sensacional o retorno. Os olhos dele brilhavam, parecia termos algo em comum. 

O papo seguiu de maneira gostosa. Ficamos juntos de quatro da tarde até as dezoito e trinta. Na volta posou a mão em uma das minhas pernas, não liguei. A despedida foi com dois abraços gostosos. O perfume dele dormiu comigo. Na verdade, dormi pela segunda noite consecutiva comum perfume no pescoço. Explico no próximo capítulo.

O que me trouxe a falar desse encontro foi a sensibilidade do F a artes. Ele me falou sobre a necessidade de ficar sozinho e desenhar. Não desacredito, muitas vezes perco o tempo escrevendo sobre uma peça teatral. 

Ele também tinha um filho, e a responsabilidade quanto a paternidade era muito bonita, ao menos a narrativa.

Vi mais que um porte de armas no F, mas não o suficiente para conquistar. Ir à conquista tem se tornado algo cada dias mais distante. Tenho preguiça disso. 

Mas simbora para o próximo...



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