O primeiro negro a gente nunca esquece

23 0 0
                                    


Quase quarenta e sete anos e nunca tinha transado com um negro, e isso é um absurdo, afinal o Brasil é composto mais de cinquenta por cento de negros. Não é culpa minha, não mesmo até dei uns corações, mas parece que eles não gostam muito de indígenas ou dos descendentes.

Confesso que sempre assisti uns pornôs com negros, me excitava ver aqueles membros majestosos, enorrrrrrrmes mesmo, sem hipocrisia.

Até que deu um match e joguei logo um charme para o moço, que era bonito, sorriso tentador, corpinho traçado e com uma altura sedutora. 

Joguei na maldade com ele e óbvio que ele não negou o fogo que atirei. Combinamos de nos encontrar e lógico, nada de conversinhas paralelas ou drinks, adiantei o processo e fui direto para o Corinto, levei minha taça e também o resto de um Carmenere que tinha na geladeira.

Ao chegar, sentei-me a mesa próximo à cama e tomei o resto do vinho e fomos conversando. 

Pretensiosamente ao terminar, levantei e sentei na cama, sem o vestido que usava. 

Encostei em um dos travesseiros, pus em uma boa rádio e ele avançou o sinal, pousou o corpo sobre o meu. Aliás, tenho que agradecer aos céus, a campanha tem dado certo, porque o corpo do homem era desenhado com riscos perfeitinhos. 

Ele começou aquele esfrega e eu pedindo e eu o convidando a entrar em minhas entranhas, sem paciência para muitas preliminares. Perdemos dois anos durante a pandemia, todos os solteiros estão brincando com as mãozinhas muito tempo né?

E ele veio, uma ferramenta de primeira, sem reclamação no sac. Brincamos um pouco, mas foi ficar de quatro que ele estourou, não aguentou. Gosto disso! 

O interessante é que Eduardo era carinhoso. Após a boa trepada, me fez carinhos no cabelo, nas mãos, nos braços, o que não habitual nesses caras. Foi gostoso, curti. Transamos novamente e mais uma sessão de carinhos. Assistimos um documentário no youtube e fomos embora.

Claro que ele me já me procurou e claro que sairei com ele novamente!

Mas dessa vez quero conhecer ele um pouco, isso não é romantismo, ele parece ser uma pessoa super bacana e divertida. Lógico que transaremos também! 

Contei para o Eduardo sobre nunca ter transado com um negro, ele disse que iria reclamar na senzala, porque isso não pode acontecer, penso que ele tem moral, pois na mesma semana saí com um angolano, não era um nutella, mas um raiz.

Espero que na cama seja a mesma coisa, pois foi suficiente e diferente! 

"...Com sutileza

Cantando e encantando a nação

Batendo bem forte em cada coração

Fazendo subir a minha adrenalina..."










DEU MatchOnde histórias criam vida. Descubra agora