O M de Copacabana

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O M de Copacabana era atraente, se vestia bem e tinha um bom papo.

Depois de um tempo conversando, combinamos de jantar.

Marquei em uma cantina Italiana próxima a minha casa. Infelizmente fechou!

 As paredes eram pintadas no estilo renascentistas, tudo lindíssimo, com luz indireta.

Tinha uma berinjela assada com queijo provolone que era uma delícia!

Além disso, tinha uns músicos que cantavam La bella polenta muito bem, detalhe que trajados!

Ao chegar lá o metre já sorria, com um olhar que me perguntava: bom te ver aqui Patrícia, mas ontem não era outro?

Ele foi delicado, elegante, pedimos de entrada a tal Berinjela, o prato foi uma massa ao fungue, para acompanhar um vinho francês que não lembro mesmo o nome.

E começamos a conversar, tudo seguiu como antes, só mesmo nas fotos ele era mais bonito, mais jovem, mas não era de se jogar fora não, tinha um corpo atraente.

Até que ele começou a contar a  história dele, uma história triste de traição que ele descobriu. A esposa o traía na empresa que ambos trabalhavam, foi humilhante e óbvio muito traumático. Essa foi a história que ele me contou. 

Penso ser verdade, ele falava daquilo com muito pesar. Confesso que me incomodou.

E bebemos mais vinhos, começamos a trocar falar de nossas páginas sociais e nos adicionamos, descobri uma amiga em comum, logo descobrimos que ele ficara com uma amiga minha. Na verdade, uma amiga de uma amiga. 

Péssima a situação, para piorar falou mal da mulher, coisas íntimas de um casal, dali uma negatividade tomou conta de mim. 

Ao voltar para casa rolou um beijo no carro, foi bom, mas não o suficiente para apagar as narrativas dele quanto a coleguinha, a ficante. 

Não é uma boa forma de começar...

#naofalardecontatinhoeobasico





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