Caso sério, refrão de bolero, paquito erótico, novinho e lindinho. Ele se expressava bem, filho de professora e formado em jornalismo.
Mas vendia sorvete, o que resultou em um Petit Gateau numa noite chuvosa de sexta-feira, depois de um vinho e um sexo!
Ele chegou já animadíssimo, veio para transar, e eu queria acabar a porra do vinho. Pedi um tempo e conversamos, deu para notar que não era um garoto oco. Digo garoto por ser mais jovem que eu. Tinha um corpinho interessante. Tatuagem, um sorriso lindo e o resto também. O boto rosa que tinha, era de invejar muitos por aí, o mar por aqui já criava ondas imensas...
E assim seguimos bebendo e conversando, até que a taça esvaziou, me pus de pé, tirei a roupa e o levei para a alcova. Ele, meio que se perdeu, levou um susto com a minha atitude, um roupante pesado, confesso!
Tive um trabalhinho inicial, tudo em vão, ele não resistiu muito tempo.
Novinho né?!
Pensei que pela idade ele iria resistir e por mais pressão, mas não deu mesmo. Eu não podia falar nada, nem pedir nada que potencializava o gozo dele, o que foi uma sacanagem...
Pelo corpo dele, pela minha vontade, penso que poderíamos ter brincado mais...
Mas não deu para ele, mas valeu a pena, B era legal e agradável. Levantamos e fiz um espaguete para nós, comi o doce que ele trouxe da loja para mim. O sorvete era uma delícia, diferenciado, a fabricação era própria, receita italiana.
Deitamos e caímos no sono, no meio da madrugada fui me esfregando, e senti que ele já respondia. Dei aquela gozada, ainda que com um preservativo que simplesmente se perdeu dentro de mim. Rimos um pouco em relação a isso, coisas que acontecem, uma operação de resgate dramática no dia seguinte, só comigo mesmo.
Ele depois dormiu pesado, diferente como os outros não acordou animado. Mas atrasado, ele acordou tarde, apagou gostoso.
B é diferente, tem mais a oferecer para uma mulher, mas está bem focado no trabalho, o tirando do foco de relacionamento. Não o condeno por isso, não ando diferente. Não é uma questão de não ter conteúdo, mas de momento. Não que sejamos líquidos, é que precisamos focar em algumas atividades, ele, por exemplo, ficou muito tempo com portas fechadas devido à pandemia, tem que correr para monetizar os seus negócios. Trabalha fim de semana, trabalha todos os dias.
O que me deixa dúvidas é se tivéssemos uma segunda vez, ele suportaria mais a pressão? Porque de certa forma, tive que me segurar um pouco, eu não pude nem falar umas putarias no ouvido dele. Será que na segunda vez, ele seria mais resistente? Porque se fosse, seria perfeito!
Ah! Ele só me chamava de vizinha, e quando chegou aqui, não foi diferente! (risos)