esse capítulo aborda conteúdo e piadas de teor sexual, então peço que não leia caso gere algum desconforto ou incômodo.
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Lhe sigo até o banheiro, onde encontro-o prestes a se vestir novamente, com uma camiseta em mãos. Retiro a peça da mão dele, largando a mesma sobre a cadeira da escrivaninha. Com um sorriso travesso, empurro-o até a cama, onde ele mesmo se senta e eu fico sobre o início das suas coxas.
— Hyuck, nós vamos... Sabe? — acaba rindo no fim da frase e desmancha toda a cara sexy que estava fazendo.
— Não, só vamos namorar — sorrio aberto quando ele começa a apalpar tudo o que há entre minha cintura e coxas. — Só na brotheragem.
Ele havia colocado música para tocar na televisão assim que entramos no quarto. Meu Deus, devo ter ficado por muito tempo no celular. Eu tiro logo minha camisa também, porque está atrapalhando demais. Me levanto para trancar a porta, por mais que não haja ninguém em casa, me sinto mais confortável assim. Quando volto para o colo de Mark, ele nem se dá o trabalho de esconder a cara de safado que está fazendo.
Morde os lábios e depois beija os meus. As mãos curiosas deslizam com rapidez em meu corpo, pelas minhas coxas, passam devagar em minha bunda, e depois voltam para minha cintura de novo, onde deixam um leve aperto em minha pele despida especialmente para si. Eu beijo-lhe com um pouco mais de rapidez agora, porquê está ficando muito quente aqui e acabo fazendo isso sem querer. Já não há mais nada calmo por aqui. Minha respiração está desregulada, pois não lhe dei a devida pausa quando pediu e continuei beijando Mark.
A música que toca agora é uma latina que se assemelha a um remix, pois a batida está mais lenta que o normal. Eu não fazia ideia de que Mark gostava dessas músicas assim. Ele me surpreende cada dia mais. Para minha infelicidade, precisei desgrudar de seus lábios pois já não aguentava mais ficar sem respirar. Fico surpreso quando Lee aproveita o caminho livre até meu pescoço e começa deixando beijos lentos.
Mal percebi que já estou deitado em sua cama, com a cabeça para o lado deixando que dê mais e mais selares carinhosos entre meu pescoço e ombro. Quero muito pedir para que ele desça os beijos por todo meu abdômen até que eu implore para que vá além do início da minha calça jeans. Mas então lembro que eu mesmo havia falado que não íamos além de namorar na brotheragem. Tudo bem, eu estou satisfeito com os beijos no pescoço, ombro e peitoral mesmo.
— Eu espero que você pague a maquiagem pra cobrir todas as marcas que está deixando em mim — digo com dificuldade, pois da minha boca apenas saíam gemidos arrastados e baixos.
— Já vou adiantando que não irei me responsabilizar e muito menos pagar nada — acho que ele deve estar sorrindo sarcástico agora, pois parou de mordiscar minha pele. — Você quer que eu pare, então?
— Claro que não — digo com rapidez sem nem pensar duas vezes.
Então ele volta ao trabalho que estava fazendo. Dessa vez, deixa uma marca de chupão no início do meu pescoço, perto da clavícula, e outra bem no meio da nuca, que vai dar um trabalho do caramba para esconder. Que ódio dele. Não consigo pedir-lhe pra parar. Também não quero que ele pare. Mark sabe muito bem o que faz e sabe fazer isso bem que só. Chego a pensar em como sou sortudo por tê-lo comigo. Ele é maravilhoso. Depois de analisar as marcas por um tempo e perguntar-me se havia doído, respondo que não, então ele deixa vários beijinhos sob elas. Ele é incrível demais, eu não aguento.
— Elas ficaram lindas, bemzinho — após passar os dedos por cima das suas próprias obras, faz mais uma pausa, agora para trocar olhares comigo. Não quero mais que ele volte ao que estava fazendo.
— Agora eu quero namorar fofinho, Mark. Cansei de namorar selvagem.
Inverto as posições para ficar por cima dele. Quero que ele receba carinho também. Quero fazê-lo se sentir bem e amado tanto quanto eu me sinto. Dou muitos selares em todo seu rosto, principalmente em suas bochechas e boca. Ele me encara com um sorriso imenso e os olhos brilhantes, cheios de amor. Porque ele é feito disso. Mark é inteiro feito de puro amor. Ele é aquele finalzinho de tarde com clima bom e pôr do sol bonito que a gente quer que nunca acabe. Ele é aquelas árvores cerejeiras que ficam lindas na primavera. A única diferença é que, diferente da árvore, ele é lindo em todas as estações, o tempo inteiro.
Nunca me canso de ficar olhando seu rosto e admirando cada detalhe, inclusive sua franja que vive caindo em seus olhos. Fico brincando com seu cabelo por pouco tempo, porquê quero beijá-lo muito, mas muito mesmo. Dou muitos selinhos em seus lábios e peço permissão com a ponta da língua depois, que brevemente é concedida por ele. Os estalos estão presentes, assim como sempre, mas não é incômodo. Permito que use a língua para explorar qualquer mínimo espaço da minha boca na qual ainda não conheça. Eu nunca tinha ficado desse jeito com ninguém antes.
— Sabia que eu nunca fiquei tão entregue para alguém desse jeito antes? — comento enfiando o rosto no pescoço dele. — Você é o primeiro que tem essa honra.
— Nossa, eu não sei nem dizer como estou me sentindo — usa ironia em excesso e isso me faz rir. — Eu gosto tanto de você, solzinho...
— Eu sei — volto à posição que estava antes para lhe dar mais beijo, pois não me canso disso.
— Já parou pra pensar que a gente não vai se beijar por cinco dias?
— Não, Mark serão só quatro.
— Olha, domingo, segunda, terça, quarta e quinta — conta nos dedos e me mostra. — Cinco dias.
— Mas você vai estar tão ocupado assim que não vai poder me dar um mísero selinho?
— Eu estava exagerando. O que eu quis dizer era que ia ficar muitos dias sem poder ficar assim com você, sabe? Tipo, ter um tempinho pra eu ir na sua casa ou você vir na minha e tal...
— Vai passar rápido, bemzinho. Você vai ver. Em breve vou estar te enchendo o saco pra você ir lá em casa me ajudar a cozinhar e me beijar.
— Espero que passe rápido mesmo.
— Mas veja bem, quando nós estivermos no período de provas, não pule as refeições e nem saia para jogar com frequência, tá? Fique concentrado nos seus estudos.
— Eu não ia sair para jogar basquete de jeito nenhum, meu bem — sorri aberto.
— Sei disso, mas vai que te dá a louca, então você sai para jogar e se quebra todinho durante a semana de provas? Eu ia chorar muito e fazer greve de sono.
Ele sorri e eu lhe deixo mais selares. Sei que é verdade que iremos ficar um tempo afastados, sem ter os nossos momentinhos e essas coisas assim. Mark lamenta mais e mais, resmungando durante o beijo que vai sentir minha falta quando estiver estudando. Quero que ele pare com isso, porque não acho que vale a pena esse negócio de sentir saudades precipitadamente. Não que eu não vá sentir falta dele, é óbvio que eu vou. É só que não quero ficar emocionalmente dependente dele e nem queria que ele ficasse de mim.
Apenas lhe dou beijos. Muitos beijos. Há tantas coisas que quero lhe falar mas nunca digo por medo de não ser compreendido. Sim, tenho medo de falar alguma coisa que ele não entenda bem e acabarmos brigando novamente. Tenho medo de brigar com ele e no fim, acabar com o nosso clima porquê eu não sou expressivo e não sei me explicar. É melhor eu ficar calado na minha e chorando no banho do que falar alguma besteira pra ele.
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Colors ៚ Markhyuck (Hiatus)
FanfictionOnde Donghyuck é um garoto colorido e alegre, dono de um mundo cheio de cores diferentes. Mas apenas com um deslize de Mark, seu mundo parece perder toda a coloração, ficando apenas em tons de preto e branco. Markhyuck longfic.