Capítulo: 3

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Me remexi na cama, e senti alguma coisa em cima de mim.

Abri os olhos, e vi a Manuella jogada praticamente em cima de mim. Essa noite ela dormiu comigo. E ela dorme muito de mau jeito, toda hora de noite ela me chutava, consegue ser pior que eu dormindo!

Tirei ela de cima de mim, sem acordar ela, e coloquei ela direito agora. Me levantei, prendendo o meu cabelo, e fui direto pro banheiro.

Fiz minhas necessidades, e escovei meus dentes.

Fui para a cozinha, e fiz um pão na chapa pra mim, até meu celular começar a vibrar.

Era um número desconhecido.

Ligação on:

— Bom dia!

— Bom dia, doutora Rebeca, sou o Willian. É que uma amiga minha passou seu número, disse que você é uma ótima advogada, aí queria conversar com você sobre um caso — a voz masculina soou do outro lado da ligação, e eu fiquei lislongeada.

— Claro! No que posso ajudar?

— Você poderia se encontrar comigo na lanchonete Gourmet's? Para conversarmos melhor.

— Sim. Poderia ser agora? Daqui a pouco tenho um compromisso.

— Pode sim. Até lá!

— Até!

Ligação off:

Comi meu pão rapidinho, e fui tomar um banho.

Me arrumei, e fui até meu quarto acordar a Manuella.

— Ei, filha — chaqualhei ela devagar que abriu os olhinhos lentamente.

— Oi, mamãe.

— Vem, você vai ficar na casa da tia Nathy, pra mim ir resolver umas coisas de trabalho, tá bom? — passei as mãos pelo cabelo dela, que balançou a cabeça lentamente, ainda sonolenta.

Peguei ela no colo, com minha bolsa, e as chaves.

Abri a porta, e tranquei a mesma, indo até a porta da casa da Nathália, que era no final do corredor.

Bati, e nem demorou muito, ela apareceu toda descabelada.

— Pode ficar com ela pra mim ir resolver umas coisas com um cliente? Prometo não demorar! — pedi, e ela assentiu.

— Claro! — abriu os braços, e a Manu foi pro colo dela, encostando a cabeça em seu ombro. — Traz um agrado pra sua Best. Pode ser um doce!

— Pode deixar! — ri, e dei um beijo na cabeça da Manu, e acenei pra ela, que retribuiu — E obrigada!

Peguei o elevador, e fiquei esperando pacientemente os andares descerem. Quando ele abriu, sai de lado, balançando a cabeça para o porteiro, que retribuiu.

Entrei no meu carro, dando partida até essa lanchonete, que não era tão longe.

Quando cheguei, estacionei meu carro em uma vaga que tinha lá, e entrei nessa lanchonete, procurando o cara, que eu não fazia idéia de como ele era.

Avistei ele, bom, eu acho, que levantou as mãos, e fui até o mesmo.

— Bom dia, Doutora Rebeca? — perguntou, e eu balancei a cabeça, me sentando em sua frente.

— Willian? — perguntei, e ele assentiu, sorrindo de lado.

— Então...

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