Capítulo: 42

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Três dias depois...

Ligação on:

— COMO ASSIM?

— É sério, filha! Queríamos fazer surpresa! — minha mãe ri, e escuto meu pai dizer algo no fundo, e ele logo pegando o celular. — Já estávamos fazendo isso há um tempo, antes de você voltar, e finalmente foi aprovado tem alguns dias. Nesse tempo estava tudo sendo mobiliado, não tá tudo terminado, mas falta pouco e já dá pra morar!

— En-então agora eu tenho um apartamento só pra mim? — pergunto, com a voz fraquejando, e logo olho para a Nathy.

— SIM! — respondem juntos, e passo a mão pelo rosto, ficando emocionada e aliviada ao mesmo tempo.

— Então eu estava procurando um lugar para morar atoa?

— Só queríamos que você se distraísse — minha mãe responde, e dou um sorriso de lado, mesmo que tenha sido frustrante, eu achei fofo a intenção deles.

— Mãe, já que vocês estavam fazendo isso antes de eu voltar pra cá, como sabiam que eu realmente ficaria?

— Sempre soubemos, meu amor! — diz, e encaro o chão. — Sabíamos que um dia quando você voltasse, não iria embora mais.

— Entendo... — solto um suspiro, agora olhando para a parede em minha frente. — Muito, muito obrigada mesmo. Eu amo vocês!

— Também amamos você!

Ligação off:

Jogo o celular em cima do sofá, e começo a pular e chorar de alegria, sendo acompanhada da Nathy.

— AGORA EU NÃO PRECISO FICAR MAIS PROCURANDO UM LUGAR PARA MORAR, NÃO TENHO QUE PASSAR POR AQUELA BUROCRACIA CHATA DE PAPÉIS, CONTRATO, E BLÁ BLÁ BLÁ! — digo, praticamente gritando.

— AI AMIGA, EU TÔ TÃO FELIZ POR VOCÊ, PORQUE NEM EU AGUENTAVA MAIS PROCURAR APARTAMENTO! — me abraça fortemente, e eu retribuo, caindo na risada.

— Já posso até me mudar pra lá já! — me jogo no sofá, sorrindo feito boba. — Vou lá agora!

— E eu vou com você! — ela estica sua mão em minha direção, e então eu pego, fazendo a mesma me puxar do sofá. — Vou só tomar um banho, tá bom?

— Vai lá, que eu vou acordar a Manuella! — digo, e ela assente com a cabeça, subindo lá pra cima.

Quando eu ia subir também, a campainha toca, e então vou atender.

Abro a porta, e lá estava a Millena, mãe do Matheus, que sorriu assim que me viu.

— Ai, Rebeca, eu deveria ter avisado antes, mas é que eu estava passando por aqui, e decidi roubar um pouquinho a minha neta! — sorriu, meio sem graça, me fazendo rir, e dar espaço para que ela entrasse. — Posso levar ela lá pra casa? Depois eu trago ela.

— Claro, eu iria sair mesmo com a Nathy. Eu ganhei um apartamento dos meus pais, e estou indo lá ver como que é! — fecho a porta, e chamo ela para subir. — Ela iria ficar entediada mesmo.

— Fico feliz por você! Um dia vou lá te fazer uma visita!

— Mas é claro, vou amar! — sorrio, e a levo até o quarto onde a Manu estava dormindo.

— Pode deixar que agora é comigo! — diz entusiasmada, e então assinto com a cabeça.

— Qualquer coisa é só chamar!

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