Capítulo: 11

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Rebeca:

Me remexi na cama com uma dor de cabeça chatinha, e estiquei meu braço, pegando meu celular, e vendo inúmeras mensagens das meninas. Hoje o dia seria extremamente corrido!

Respondi elas, dizendo que já já encontrava elas na casa da Luana, e logo me levantei, indo para o banheiro.

Fiz minhas necessidades, e tomei um banho, eu estava precisando. Cheguei tão bêbada ontem, que cai na cama de cansaço.

Saí do banheiro, e dei uma arrumada na minha cama, quer dizer, na minha antiga cama, que era minha e da Rayssa, e agora quem estava dormindo na parte dela, era a Nathy.

Coitada, estava até babando de tão cansada!

Por um momento, eu esqueci que tinha filha, e não era uma adolescente acordando em um final de semana normal.

Saí as pressas do quarto, e fui no quarto dos meus pais. Tinha ninguém lá, e a cama estava arrumada, então desci para a cozinha. Chegando lá, meu pai estava sozinho fazendo o café.

- Bom dia, pai - abracei ele por trás, que logo se virou com um sorriso.

- Bom dia, meu amor! - depositou um beijo no topo da minha cabeça. - Comprei pão, requeijão, e Toddy para você!

- Obrigada! - sorri, indo até a mesa, e me sentei, logo me servindo.

Aqui nem meu pai e nem minha mãe eram chegados a essas coisas, e eu fiquei feliz por ele ter feito esse agrado para mim!

- Cadê minha mãe e a Manuella? - perguntei, colocando Toddy no leite, e ele me encarou, sem entender, mas depois de alguns segundos, respondeu:

- As vezes eu esqueço que você já é uma adulta e tem uma filha - riu, se sentando na mesa em minha frente. - Tanto tempo sem te ver, que ainda te considero minha bonequinha.

Sorri, e não posso negar que meus olhos se encheram d'água. Em certas situações, eu continuo sendo a mesma chorona de sempre!

- Mas, enfim... - levou a xícara de café até a boca, e continuou. - Elas foram no shopping comprar algumas coisas, já que, você e a Nathália esqueceram as malas no táxi.

- É... - ri sem graça, e dei uma mordida no meu pão. - Vamos tentar resolver isso!

Ele balançou a cabeça, e trocamos de assunto. Passou alguns minutos, e a Nathália desceu, com a cara bem melhor que antes.

- Bom dia, tio, bom dia, Rê - sentou junto com a gente, que desejamos o mesmo pra ela. - Eu ainda tô tonta de ontem, juro! Minha cabeça tá doendo.

- Tem remédio no armário, pega lá - meu pai encarou ela, preocupado.

Ela assentiu, e foi até lá, me fazendo rir por lembrar de ontem, das meninas contando que ela caiu da cama e o abajur caiu na cabeça dela.

Ela voltou, e mandou língua pra mim, já sabendo o motivo das minhas risadas.

Acabamos de comer, e pegamos nossas bolsas lá no quarto, descendo novamente, e se despedindo do meu pai.

- Tomem cuidado! - disse, e deu um beijo na cabeça de nós duas.

- Pode deixar! - dissemos juntas, e rimos. Cuidado é o que a gente não tem.

- Pai, depois pede minha mãe para deixar a Manu lá na casa da Luana? Ela não entende o celular! - pedi, e o mesmo assentiu, então logo saímos.

Peguei o carro dele emprestado, e fomos rumo a casa da Luana, que chegamos rapidinho.

Era a primeira vez que eu vinha nessa casa dela, já que, ela e o Andrei se mudaram para outra maior.

Não Existe Mais Amor Onde histórias criam vida. Descubra agora