Capítulo: 45

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Um mês depois...

Rebeca:

— Mais que porra! — murmuro para mim mesma, rodeada de malas já no aeroporto do Rio de Janeiro, e sozinha.

Me sentei em um banco que havia lá, e peguei meu celular onde tinha apenas uma mensagem da minha mãe, que já havia chegado de Portugal com meu pai uns dias atrás.

"Onde você está, meu amor?"

Sorri, e respondi que já ia pedir uma Uber, que logo, logo chegava. Ela não demorou muito, e já visualizou minha mensagem, mandando outra.

" se não perde as malas igual da última vez."

Ri com isso, e apenas respondi um pode deixar. Nunca mais irei esquecer disso, ainda mais que foi um perrengue para recuperá-las.

Guardo meu celular novamente, e encaro a pessoa vindo até mim, saltitando, rodando, e sorrindo feito uma boba.

— Melhor escolha que eu já fiz em toda a minha vida! Me sinto até mais leve de estar aqui! — Nathy dá mais uma rodadinha, e começo a rir com suas maluquices.

É, ela decidiu voltar.

Eu fiquei tão, mais tão feliz, que mal consegui parar de chorar quando soube, em cima da hora, que ela tinha mudado de idéia sobre voltar.

— Você caiu dentro do vaso, foi? — me levanto, e ela faz uma careta, pegando suas malas e sua bolsa.

— As cabines estavam todas ocupadas. Aquelas mulheres lá demoraram séculos para sair! — revirou os olhos, e logo me olha, enquanto andávamos. — Acho que uma delas estava fazendo cocô, tava fedendo lá dentro!

Não consigo segurar a risada, ainda mais pela cara que ela fez.

— Ai que nojo! — enrugo o nariz, e ela ri.

— Já são que horas? Maior fome! — pergunta, e olho para o meu relógio de pulso.

— 13:54h.

— Caramba! A hora passou rapidinho! — diz, e assinto com a cabeça. — Vamos parar em algum restaurante, lanchonete, padaria, sei lá, para comermos algo?

— Tem uma opção melhor! — pisco para a mesma. — Luana está fazendo um churrasco na casa dela, junto com o povo lá, para comemorar que voltamos!

Ela para de andar, solta suas malas, e começa a bater palminhas, atraindo olhares de algumas pessoas, me fazendo soltar uma gargalhada.

— Ainda bem que você decidiu voltar... — solto minhas malas também, e abraço a mesma de lado, que encosta sua cabeça em meu ombro.

— Concordo! — murmura, e passa sua mão pela minha barriga, que já estava grandinha. — Amiga, será que a Manu vai reagir bem sobre o seu lance?

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