Capítulo 44 - "Eu vou te matar S/n"

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...deixei ele escorrer pela minha boca, Itachi mal piscou vendo a cena.

Estávamos completamente exaustos, tomamos um banho rápido e nos deitamos na cama, deitei em seu peito enquanto ele me fazia cafune.

Itachi: - Posso te perguntar algo?

S/n: - Claro que pode.

Itachi: - Você tem uma pessoa?

Tá, eu não esperava uma pergunta assim.

S/n: - Como assim, Itachi?

Itachi: - Alguém que você ame, alguém por quem você daria a vida?

S/n: - Bom eu tinha, mas todos morreram. Mas por que a pergunta?

Itachi: - Ter alguém assim, sei lá, faz com que a vida valha a pena.

S/n: - Meu propósito de vida é me manter viva.

Itachi: - Entendo e como vai seu treinamento S/n?

S/n: - Então, um homem moreno de olhos vermelhos me interrompeu hoje, volto a treinar amanhã.

Rimos

Itachi: - Pensei que fosse o Kabuto que tivesse te interrompido.

S/n: - Sim, mas eu voltaria a treinar depois, daí alguém decidiu cozinha para mim e eu fico bem desconcentrada com homens que cozinham.

Itachi: - Se quiser eu posso treinar contigo.

S/n: - Não Itachi, você tem as missões na Akatsuki e eu preciso fazer isso sozinha.

Itachi: - Está ok, mas não pense que eu não aparecerei por aqui S/n.

Sorri.

Itachi: - Mas infelizmente agora eu tenho que ir.

S/n: - Tudo que é bom dura pouco não é mesmo?

Itachi: - Eu volto assim que der. - Disse levantando.

Itachi se vestiu, me deu um beijo na testa e saiu.

Já estava de tarde então decidi comer alguma coisa, desci para a cozinha e comi alguns ovos que ainda tinham. Voltei para o quarto e rapidamente peguei no sono, confesso que as atividades com Itachi me deixaram bem cansada.

No dia seguinte, levantei cedo tomei um banho rápido e desci para tomar meu chá, decidi fazer uma caminhada rápida pela vila para conhecê-la melhor, espero não encontrar ninguém vagando por aqui novamente, a última coisa que eu quero é levantar suspeitas de que tem alguém vivendo aqui. Andei por quase todas as casas, viver sozinha não era nada ruim, fui em uma horta que havia ali perto e colhi algumas verduras, mais tarde eu tentarei ir na vila da folha pegar algumas coisas que estavam na minha antiga casa. Voltei para a casa, comi um pouco e separei uma mochila vazia para que eu pudesse trazer as coisas, o difícil só seria ir até lá sem que ninguém me visse, até porque minha casa ficava em um lugar bem movimentado, mas não custa nada tenta, coloquei um moletom e fui, como o vilarejo ficava dentro de Konoha não precisarei passar por nenhum guardar, era só andar como se eu fosse um morador daqui.

Caminhei por alguns minutos até conseguir ver o monumento dos Hokages, o centro da vila estava calmo, não seria difícil pegar minhas coisas. Fui em direção a minha casa, a porta estava trancada e as chaves ficaram no país do relâmpago, terei que pular a janela mesmo, esperei até a rua ficar vazia e pulei, fui direto para o quarto pegar algumas roupas que ainda estava lá, consegui ouvir algumas vozes vindas da rua, pareciam ser de Naruto. Olhei pela fresta da cortina e vi Naruto e Kakashi conversando, Kakashi continuava lindo, mas estava impaciente, sua expressão não era a mesma de sempre, mesmo com a máscara seu rosto estava bem diferente do habitual.

Pensei em chamá-lo, mas isso geraria muita coisa desnecessária, será que eles acham que morri? Será que fizeram algo sobre isso? Tá não é hora para pensar nisso, vou só pegar minhas coisas e voltar para o vilarejo. Peguei minha mochila, esperei um pouco até não ver ninguém, senti a presença de alguém mesmo de costas eu já sabia quem era.

S/n: - Mas que porra Obito, você não ia me deixar em paz.

Obito: - Estou te atrapalhando em algo?

S/n: - Sim, está.

Obito: - Sabia que se você morresse aliviaria todos os problemas né?

S/n: - Então anda, me mata logo! – Disse me virando em direção a ele.

Obito estava sem máscara, de braços cruzados e com a expressão de ódio, veio em minha direção levando sua mão ao meu pescoço, apertando com força. Mesmo sem ar me permaneci imóvel, sabia que ele só queria me colocar medo e eu já não tinha mais.

Obito: - Você é tão ingênua S/n, em pensar que eu não vá fazer isso.

Apertou mais forte.

Eu levantei meu braço, direcionando um soco em sua direção, meu soco atravessou seu rosto e assim sua mão saiu de meu pescoço também, me afastei dele.

S/n – Me deixe em paz, seu doente.

Obito: - Vou matar você, S/n. 

S/n: - Você e mais quantos? – Debochei.

Obito: - Eu nunca deveria ter de ajudado.

S/n: - E por acaso eu te pedi ajuda? Me refresca a memória Obito, eu te pedi algo?

Obito só me encarava furioso.

S/n: - Anda se for me matar vem logo, não perca a oportunidade.

Obito continuou sem me responder, apenas me olhava profundamente com um ódio que jamais vi em seu rosto.

S/n: - Se não vai fazer isso pode ir embora que estou ocupada.

Me virei pegando a mochila e olhando para rua para ver se não tinha ninguém.

Obito: - Não esqueça que eu sei onde você tá.

S/n: - Que bom estarei esperando, vá preparado, me matar não será uma tarefa fácil.

Obito se desintegrou indo embora, aproveitei e fui também aparentemente não tem ninguém na rua então consegui pular a janela sem ser vista. 

* Boa tarde meus amores, S/n já pode pedir música no fantástico, esse já o terceiro que quer matá-la kkk amanhã tem mais pessoal, boa leitura e espero que estejam gostando :) *

A herdeira do legado +18Onde histórias criam vida. Descubra agora