A herdeira do legado +18

Capítulo 97 - Briga (+18)

... Algumas semanas após o fim da guerra.

Estava vivendo em uma casa no vilarejo dos Uchihas, não na do Itachi pois aquela me trazia varias lembranças que não conseguiria recordar-me sem que eu chorasse. Obito vive comigo, mas vive mais na Akatsuki do que aqui, quase não nos beijamos, transar então nem se fala, ele está distante, frio e a maior parte do tempo está resolvendo coisas da Akatsuki, a organizado virou a elite de Konoha, são chamados para casos mais extremos e até mesmo está acima da Anbu, eu sempre me questiono sobre o que pode ter acontecido com ele, as vezes me pergunto se devo perguntá-lo ou se ele apenas precisa de um tempo para superar a morte da nossa filha. Sasuke e Sakura moram numa casa no centro de Konoha e agora Kakashi assumiu o posto de Hokage. Eu estou me recuperando de todos os danos que a guerra me causou, o abdômen com certeza foi o menos pior.

Já está perto do horário do almoço, desço até a cozinha para preparar algo, não sei se Obito vem ou se simplesmente desistiu de mim, até porque se me lembro bem casaríamos depois da guerra, mas pelo visto somente eu me lembro disso. Comecei a preparar o almoço e sinto Obito com seu kamui chegar, pelo menos ele não me abandonou.

Obito: - Oi amor, como está?

S/n: - Bem. - Falo dando um selinho nele. - Finalmente em casa, faz dias que não aparece.

Obito: - Estava organizando uma missão na Akatsuki.

S/n: - Escuta. - Falo olhando para o anel que ele me deu da Akatsuki. - Precisamos conversar.

Eu já estava cansada desse lenga, lenga, preciso saber o que está acontecendo, afinal se não for para ele morar aqui de uma vez melhor que siga seu caminho e eu sigo o meu.

Obito: - Conversa? Sobre o que? - Diz confuso.

S/n: - Se lembra no hospital? Depois da guerra?

Obito: - Pouca coisa, mas acho que lembro sim. - Se senta a mesa.

S/n: - Perguntei quando iríamos superar o vão que estava entre nós.

Obito: - Me lembro sim, mas Sasuke nós interrompeu e depois não falamos mais sobre.

S/n: - Talvez porque você não tenha parado em casa. - Cruzo os braços.

Obito apenas desviou o olhar.

S/n: - E então?

Obito: - E então o que?

S/n: - Ser sonso nunca foi do seu feitio.

Obito: - O que você quer dizer com isso? Onde quer chegar com essa conversa?

S/n: - Sei lá, talvez queira saber porque de um tempo para cá, parece que você vive seu mundo e eu o meu!

Obito: - Não seja boba, eu continuo o mesmo de sempre.

S/n: - Que tal falar isso olhando nos meus olhos?

Obito: - Porque isso é necessário? - Ele se levanta.

S/n: - Porque desde a guerra você nunca mais olhou! - Falei nervosa.

Obito: - Eu não vejo necessidade nisso.

S/n: - Eu não era seu mundo? Você vai insistir em me tratar assim? A confiança e sinceridade de um relacionamento foi para o ralo? Me diz então porque você fez o que fez por mim?

Obito deu um sorriso cínico.

S/n: - Achou graça em algo?

Obito: - Me espanta você falar sobre confiança e sinceridade.

S/n: - Te espanta? - Sorri sarcasticamente. - Sério então me diz o porquê te espanta?

Obito: - Uma vez que você olhou nos meus olhos e decidiu que melhor seria esconder que estava grávida.