- Já entendi, tá constrangida porque vi seus seios.
- Pera você viu mesmo ? Ah você é inacreditável - Sarada falou ficando da cor de um tomate, e feliz por sua mãe, estranhamente, não lhe pedir pra experimentar também a saia do uniforme.
- Ei. Ou. Olha pra mim - ele segurou as bochechas dela com os dedos gelados, apertando levemente fazendo a boca dela formar um biquinho de peixe - você é maravilhosa do jeitinho que é, e se você se diminuir eu vou ficar irritado. E acredite, ninguém gosta de me ver irritado.
Sarada respirou fundo e deixou o constrangimento de lado, decidiu que era melhor deixar o ocorrido para trás e resolveu mudar de assunto.
- Você disse que tinha presentes pra mim certo, oque são ?
- Tá curiosa ? - ele sorriu de lado.
- Eu amo presentes - ela deu de ombros.
Sarada ganhava poucos presentes, mas realmente gostava de ganhar coisas simbólicas, mas não muito caras, se a garota pensava que o preço do que ganhará era alto, ela se sentia recebendo caridade e ficava incomodada, pois ela e sua mãe detestavam se sentir dependentes de outras pessoas.
- Então vem comigo corujinha - ele a puxou pela não animado.
Boruto levou ela até o quarto dele. E ao entrar lá Sarada viu, encima da cama, uma mochila feminina preta com chaveiros, e também um plástico com o uniforme da Kohona School. Ela foi até a cama, pegou a mochila, que tinha um certo peso, e notou que os chaveiros nos ziperes eram de corujinhas, livrinhos, ou amendoins.
- Você... você comprou coisas pra mim usar no colégio ? Eu não esperava - ela olhou Boruto com a boca aberta.
- Comprei, ontem depois da reunião que o Hiashi me fez ir. Acho que você gosta da cor preta e da vermelha, então peguei quase tudo nessas cores.
Agora Sarada não poderia negar que estava feliz, e sua felicidade não era focada nos bens matériais novos que acabará de ganhar, mas sim em coisas como os chaveiros conectados a personalidade dela e no fato de Boruto saber suas cores favoritas, isso significava que ele estava reparado em coisas como as roupas vermelhas que ela usava na maioria do tempo e nas unhas de Sarada com esmalte preto.
- Eu agradeço. Gostei muito, de verdade.
- Fico feliz que tenha gostado, a vendedora disse que as garotas tão amando essa mochila - ele comentou, se lembrando da vendedora que perguntou ao loiro se o presente era para uma namorada, e ele confirmou.
- E os chaveiros de amendoins ? - Sarada perguntou.
Ela, ainda segurando a mochila, estava olhava o chaveiro curiosa, pois foi fácil entender o significadodos livrinhos e das corujinhas, mas não dos amendoins.
- É o seu cheiro, você tem um certo cheiro doce de amendoim.
- Vou considerar isso um elogio - ela levantou uma sobrancelha.
- Não é uma ofensa, eu amo amendoins - ele soltou um leve riso - se gostou da mochila acho que vai gostar dos materiais ai dentro também.
Sarada havia notado que a mochila estava um tanto pesada, mas se surpreendeu ao ouvir que havia materiais ali. Ela abriu a mesma e viu os objetos lá dentro, e nenhum de preço baixo. Ela realmente estava agradecida, mas ao ver tantos materiais assim a garota pensou no preço de tudo aquilo, oque sempre acontecia quando ela ganhava algum presente extravagante.
- Eu gostei. Mas não posso aceitar, eu pretendia pedir oque eu precisasse no colégio, não tô acostumada com coisa cara - ela colocou a mochila devolta na cama um tanto constrangida.
- Você tem o direito de se acostumar com oque é bom corujinha, se gostou então aceita o presente.
- Você já me deu livros, já disse que vai me arrumar uma fantasia pra usar no seu aniversário, me pagou lanche no Subway... mas isso já é muito.
Sarada falou se lembrando dos presentes que ganhará. Quando recebeu os livros ela ficou feliz, porque foi o cumprimento de uma promessa, e concordou em ganhar uma fantasia desde que não seja algo extravagante. Mas os presentes estavam crescendo.
- Oque você quer dizer ? - Boruto questionou.
- Que você ta cuidando muito de mim, me dando muitos presentes.
- Nossa como eu sou ruim - ele revirou os olhos - não tô entendo o problema.
- O problema é que você deveria fazer essas coisas pra uma garota íntima de você, uma irmã, uma melhor amiga, uma namorada, se não tudo isso é caridade.
- Esse é o problema ? Acha que não somos íntimos o suficiente pra mim cuidar de você ?
- Eu não acho, eu tenho certeza porque não tenho algo com você. Eu sou a filha da...
- Não continua essa frase, você ia falar filha da empregada como se isso fosse algo ruim, mas eu mudo isso em dois palitos... - antes dele continuar, alguém bateu na porta.
- Boruto, sua mãe pediu pra te apressar, cuidado pra não se atrasar pro café e pro colégio - Sakura falou da porta.
- Relaxa Sakura, tô de olho na hora - Boruto mentiu olhando a porta sem ir abri-la.
- Ok, vou avisar a Hinata que você tá descendo - Sakura respondeu, e foi possível ouvir os passos dela se afastando.
- Pelo visto você não tem escolha corujinha - Boruto voltou a atenção para Sarada - as aulas no colégio começam as oito, já são - ele puxou o celular do bolso e olhou o horário - sete e quinze, não dá pra você arrumar outros matériais e outro uniforme em quarenta e cinco minutos.
- Posso usar meus materiais antigos e eu pretendia entrar com um pedido pro colégio me dar um uniforme - ela rebateu.
- E eu faço oque com oque comprei ? Jogo fora ?
- Você não teria corajem - Sarada respondeu, tentando esconder o repentino espanto.
- Ah eu tenho essa corajem, comprei essas coisas pra você e mais ninguém, ou você usa ou vai tudo pro lixo.
- Ta legal, eu uso - Sarada se deu por vencia, nunca seria capaz de concordar com tal desperdício.
- Aleluia. Agora só falta uma coisa - ele sorriu e olhou de lado o uniforme no plástico encima da cama.
- Minha vontade é fazer você engolir um uniforme, seu tarado - ela revirou os olhos e pegou o plástico com o uniforme encima da cama.
- Eu não sou tarado, só sou mais animado com você.
Sarada acabou ficando rosada ao ouvir "com você", uma parte dela acharia bom ter certeza de que ele não era assim com outras garotas, mas Sarada não confiava em rapazes com facilidade, então deixou o comentário de lado e foi se trocar no banheiro dele, que diferentemente dos outros era mais azul e preto do que branco. Sarada não demorou para se trocar, e se surpreendeu ao perceber que o tamanho do uniforme estava ótimo, ela então saiu do banheiro e olhou para ele.
- Você sabe meu número de roupa ?
- Talvez eu tenha reparo nisso corujinha - ele falou olhando ela de baixo para cima, deixando a garota sem jeito.
O uniforme feminino consistia de uma camiseta branca, uma gravata vermelha, uma saia preta que passava do meio das coxas, e uma meia calça preta que passeava um pouco dos joelhos. Não era nada extravagante, mas era algo que Sarada não estava acostumada, e Boruto notou isso ao ver a garota tentando puxar a saia para baixo.
- Eu detesto isso - Sarada acabou soltando.
- Isso oque ? Saias ? Porque, suas penas são lisinhas, você tá ótima.
- Eu gosto de calças - a garota virou o rosto - e para de olhar minhas pernas.
- Pra minha infelicidade não tenho tempo de ficar te olhando - ele ergueu o celular que segurava e olhou novamente a hora - só mais uma coisa.
- Oque ?
Ele não não falou nada, apenas pegou a câmera perto do computador na mesa de estudos e tirou uma foto da garota.
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A UCHIHA FILHA DA MINHA EMPREGADA
RomansaSarada, uma jovem de 17 anos esforçada que nunca conheceu seu pai ou um amor romântico, viu sua vida mudar quando sua mãe é contratada como empregada pela famosa família Uzumaki. Muito vai acontecer e a jovem vai enlouquecer com Boruto, o filho dos...