A UCHIHA FILHA DA MINHA EMPREGADA

Coração começa a doer

Após pelo menos cinco minutos caminhando, Sarada sentiu os pés sobre um terreno mais liso. Boruto então tirou as mãos dos olhos da morena, e no fim dela a garota avistou uma construção bela e rústica entre as árvores. Boruto e Sarada agora estavam em uma trilha de terra ladeada por roseiras, e no fim dela havia uma espécie de casa extensa feita com pedras lapidadas e com um telhado triangular alto, a parede a frente dele era de vidro permitindo que Sarada enxergasse o lado de dentro.

À frente da casa havia uma varanda de madeira, com dois balanços de palha balançando ao vento, Boruto e Sarada andaram pela trilha até lá, o loiro então pegou no bolso da calça um molho de chaves que ele trouxera do carro, então destrancou e abriu a porta. Após isso o Uzumaki recolocou as chaves em seu bolso, pegou uma mão de Sarada, e a levou para dentro.

Boruto então ligou o interruptor das luzes ao lado da porta, e o clarão de luz quase amarelada revelou uma sala que parecia algo dos contos de fadas. O chão era de madeira clara e tinha um tapete de cor creme. As paredes de pedra lisa tinham pinturas abstratas penduradas, que Sarada ficou observando quese de boca aberta. Uma lareira grande desligada pegava quase todo o lado esquerdo da sala, e no suporte acima dela haviam alguns enfeites e retratos.

Próximo á lareira havia uma mesa de vidro temperado, algumas poltronas marrons estavam de frente para ela, e na parede atrás delas havia uma estante de livros. Ao lado da estante havia uma porta que dava para um corredor com uma escada, de madeira bem talhada, para se chegar ao segundo andar. Outra porta, ao lado da lareira, levava à uma cozinha.

- Nossa... parece que a branca de neve ou outra princesa pode morar aqui - Sarada olhava para todos os lados.

- Meu pai planejou esse lugar pensando na minha mãe, e ele diz que ela lembra alguém da realeza - Boruto revelou tirando seu blazer e a gravata frouxa que usava para deixá-los em uma poltrona, expondo mais sua camiseta preta - Os Uzumakis normalmente costumam trazer as pessoas que amam pra cá... Vir aqui é como... fugir um pouco da confusão do mundo lá fora.

- Que amam ?... Você já... veio aqui com outra garota ?

- Céus. Claro que não. Aliás eu não quero falar de outras garotas - ele quase riu - ...Eu vou pegar uma coisinha e já volto.

O loiro saiu, então voltou segurando uma garrafa de uísque, um copo nachtmann, e uma lata de Coca-Cola sabor café.

- Você é menor de idade e... bebe álcool ? - Sarada perguntou pegando a lata de Coca que o Uzumaki entregou para ela.

- Faço dezoito semana que vem. E bebo raramente... Especialmente depois que eu brigo com alguém... Você iria descobrir uma hora ou outra - Boruto respondeu.

O loiro então colocou o copo de cristal encima da mesa de vidro, abriu a garrafa, e encheu o recipiente com o uísque.

- Não entendo oque as pessoas vêem de bom no álcool. Não julgo quem bebe. É que não entendo bem o motivo de gostarem disso - Sarada confessou abrindo sua lata.

- Tem quem ache beber uma boa idéia pra ganhar corajem de ser inconsequente - Ele pegou seu copo.

Boruto quase conseguiu levar o uísque até sua boca. Mas Sarada deixou sua Coca na mesa e se aproximou do Uzumaki. A garota então segurou o pescoço do loiro com uma mão, e chocou seus lábios contra os dele, o jovem ficou tão inebriado com a sensação melhor do que qualquer bebida, que estava mole demais para fazer algo quando Sarada roubou o copo dele.

- Te enganei - Ela sorriu vitoriosa.

- Corujinha, que brincadeira é essa ? - Ele a puxou pela cintura com uma mão firme.

- Brincadeira nenhuma. É que você não precisa disso pra ser inconsequente.

- Sarada. Não entra nesses joguinhos comigo - ele, com a mão livre, afastou algumas mechas soltas da trança de Sarada do rosto dela - Não se preucupa. É praticamente impossível pra mim ficar bêbado. Algo no meu sangue atrapalha isso graças a minha genética.