Agora que o choque passou Sasuke também pensou em Naruto, seu melhor amigo, seu irmão de consideração e em Hinata por quem ele tinha um apreço igual o de Boruto por Himawari, Naruto e ela haviam escondido que sua mulher e sua filha estavam ali por quanto tempo ? Mas antes que Sasuke pudesse cobrar respostas sobre isso, Sakura tomou a palavra.
- Eu não sou igual a vocês. Tive motivos sólidos o bastante pra fazer oque fiz. Vocês são guiados pelas emoções.
- Emoções ? Quer saber das nossas emoções ? - Sasuke se virou para porta, - ok, então eu vo lá contar pra Sarada que eu sou o pai dela e vamos ver oque ela vai achar disso.
Ele agora se sentia estressado, se sentia enganado por Sakura ter estado escondia ali, bem embaixo do seu nariz, e estava um pouco perplexo também. Mas apesar de tudo olhava Sakura como se ela fosse uma fada que pudesse desaparecer a qualquer instante.
- Não pode fazer isso - Sakura respondeu.
- Me dá um bom motivo, cerejinha - ele colocou a mãe na maçaneta.
- Ela te odeia - Sakura soltou a primeira coisa que veio em sua mente.
Sasuke parou, olhou a maçaneta, soltou devagar a mesma e se virou para Sakura.
- Como é que é ?
- Ela cresceu achando que você nos abandonou, cresceu sendo zoada por outras crianças por não ter pai, por ser uma suposta bastarda. E de qualquer forma eu sou a única família que ela conhece. Sou a única pessoa em quem ela confia. Se eu falar que você não é o pai dela em quem acha que ela vai acreditar ?
Se fosse outra pessoa falando aquilo seria uma vítima da potencial ira de Sasuke, mas quem estava ali manipulando ele daquela forma, manipulando a filha dele, era Sakura, e não tinha como ele se irar contra ela, porque Sakura e Sarada eram os pontos fracos dele, e o ponto fraco de um Uchiha, ou de um Uzumaki, eram como o calcanhar de Aquiles, algo que os fazia se submeterem.
- Você quer jogar esse jogo ? Tudo bem. Posso facilmente provar que sou o pai dela com um exame de Dnd. Não tenho nada a perder.
- E como vai provar que não nos abandonou ? Que não abandonou ela. Se eu falar pra Sarada que você é um monstro não tem porque ela não aceditar.
- Não brinca com isso Sakura - ele caminhou para mais próximo dela - se ela descobrir que você desfez a família dela concerteza não vai ficar nada contente. Você é que no fundo tem medo da Sarada te odiar pelo passado.
- E como vai provar oque eu fiz ? Com algum dos seus parentes falando com ela ? Isso só confundiria a Sarada. E ela voltaria pra mim, o porto seguro dela. De qualquer forma, ela acreditaria em mim.
》》》
Sarada ficou ali na cozinha, apos sua mãe subir com Sasuke. A garota ficou curiosa sobre oque eles teriam para falar um com o outro, até pensou na possibilidade de tentar ouvir a conversa, mas isso seria desrespeitar a privacidade de sua mãe e elas jamais faziam isso uma com a outra. De qualquer forma Sarada não teve tempo para isso pois, assim que Sakura e Sasuke subiram, uma visita chegou.
- Ah. Olá, É a Sumire - a garota falou, pelo interfone ao lado da porta da sala.
Sarada estranhou essa visita repentina, mas achou melhor ir ver oque levou Sumire até lá, por isso foi até o sofá da sala, onde estava largado o controle do portal eletrônico, então o pegou e apertou o botão necessário para levantar o portão, e por fim foi ver a visita na porta.
- Oi. Sarada ? - Sumire estranhou, ela segurava a mochila de Boruto nos braços - você... mora aqui ? Você é a filha da nova empregada dos Uzumakis ?
Algumas pessoas viram Sakura e Sarada chegando na cidade e se mudando para a mansão Uzumaki, foi necessário só algumas perguntas e cochichos para essa fofoca se espalhar rápido, por isso Sumire e boa parte da cidade sabiam que os Uzumakis haviam contratado uma empregada com uma filha, mas não sabiam muito bem quem elas eram.
Sumire agora descobriu que elas eram nada mais nada menos que Sarada e sua mãe. Sumire não ligou para quem era a mãe de Sarada, mas pelo menos isso a ajudou a entender os comentários de Ada no refeitório, sobre Sarada até viver as custas de Boruto.
Os comentários foram porque eles até moram juntos. Essa parte entristeceu Sumire, saber que havia uma garota como Sarada tão perto de Boruto, mas ela guardou isso para si mesma e se perguntou como Ada conseguiu aquelas informações, e Sarada também tinha essa dúvida.
- Filha da nova empregada dos Uzumakis ? - Sarada repetiu, percebendo que Sumire sabia de uma nova empregada com filha ali na mansão - é sou eu. Você e a Ada acertaram - ela sorriu fracamente, se perguntando como sabiam.
- Ah não é nada importante - Sumire molhou os lábios - é que fofoca se espalha rápido nessa cidade, por isso eu sabia que os Uzumakis tinham contratado uma empregada com uma filha, só não sabia quem eram. Mas... isso não importa.
- Entendo - Sarada sorriu, feliz por Sumire não se importar com essas coisas - aconteceu alguma coisa ?
- Não, eu só vim trazer a mochila que o Boruto esqueceu no colégio hoje, eu também tô com o seu livro em casa. Eu não sabia que você morava aqui se não teria trazido ele também.
- Obrigada - Sarada respondeu pegando a mochila - eu entrego pra ele depois. O Boruto não tá aqui agora.
- Ele saiu ?
- Sim. O Kawaki tá no hospital e o Boruto foi ver o irmão - Sarada respondeu.
- Aconteceu alguma coisa com o Kawaki ? - Sumire perguntou, com uma evidente preocupação.
Ela conhecia Kawaki e Boruto desde os doze anos, não tinha oque chamava de um relacionamento fácil com eles. Mas não conseguia evitar a preocupação com Kawaki quando ele não estava bem, Sumire tinha sentimentos cada vez mais estranhos e fortes em relação ao rapaz.
- Sim. Parece que ele tá tomando soro antiofídico e vai precisar ficar lá pra se recuperar - Sarada respondeu.
- Soro antiofídico... Eu tenho que ir. Desculpe - Sumire repentinamente mostrou pressa.
- Você vai lá ?
Sarada estava achando que a informação poderia ter chocado Sumire, que decidiu conferir a notícia com os próprios olhos.
- Na verdade vou - Sarada gesticulou um pouco.
- Tem problema eu ir com você também ? Eles podem precisar de algo - Sarada falou sinceramente preucupada.
- A pode. Eu tô com o meu carro aqui, te dou uma carona.
- Agradeço. Eu só vou guardar essa mochila e me arrumo rapidinho.
- Ok. Te espero no carro amiga.
》》》
As duas chegaram no hospital, e falaram com uma enfermeira que logo as conduziu até o quarto de Kawaki. O lugar tinha a cama costumeira onde Kawaki estava deitado e janelas abertas na parede direita, ao lado direito da cama havia uma mesa com um vaso de flores, e à esquerda da cama estava um suporte com soros conectados ao braço esquerdo de Kawaki. Naruto e Hinata estavam lá conversando com o filho.
- Ah oi meninas - Hinata falou quando elas entraram.
- Agradecemos a visita - Naruto falou.
- Eu não agradeço - Kawaki falou olhando só para Sumire.
Hinata abriu a boca, concerteza daria uma bronca no filho, e Naruto faria o mesmo em seguida, mas Boruto entrou na sala seguido de Himawari que comida um chocolate.
- Foi mal a demora. Aquela máquina eletrônica de doces perto da recepção tá engolindo o dinheiro que colocam nela - Boruto resmungou.
- Mas o mano chutou a máquina e ela soltou um monte de coisas de uma vez - Himawari falou e mordeu seu chocolate.
- Ei. Era o nosso segredo - Boruto olhou Himawari. Mas logo desviou o olhar para Sarada - oi corujinha - ele foi para o lado dela.
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A UCHIHA FILHA DA MINHA EMPREGADA
RomantizmSarada, uma jovem de 17 anos esforçada que nunca conheceu seu pai ou um amor romântico, viu sua vida mudar quando sua mãe é contratada como empregada pela famosa família Uzumaki. Muito vai acontecer e a jovem vai enlouquecer com Boruto, o filho dos...