Não terá último capítulo, não terá encerramento, não terá despedida porque não terá fim. Sinceramente achei que o último texto seria o último que eu escreveria sobre ele, mas não, aqui estou eu acordada meia-noite quando tem aula amanhã e meus pais já estão para chegar. Acabei de fazer meu "testamento" e deixar com ele, me entrego de braços abertos para uma força superior a mim que compreendo que não compreendo, chame de destino, futuro, sorte, karma, eu chamo Deus.
Em relação ao meu menino, ele veio a mim com toda sua fragilidade, e eu lhe apresentei minha impotência frente à situação: eles terminaram. Nada pude fazer, me partiu o coração saber que ele foi falar com outra amiga, ter o abraço dela, não por achar que ela não merece ou que deveria ser eu, nada do tipo, me deixa triste saber que ele veio falar comigo primeiro e eu não pude abraça-lo como ela pode. Juntei tudo que senti que deveria dizer a tempos e lhe enviei, não sobre o que escrevo, mas o simples fato de que escrevo. Ora, você não comece autores que vivem grandes amores, você vê autores que se inspiram em amores para inspirar outros.
Posso viver um grande amor e esquecer minhas histórias, posso me inspirar pelas minhas próprias histórias de grande amor para viver o meu ou posso inspirar o amor de outras pessoas através de minhas histórias. Essa última opção não me agrada, acho desumano fazer as pessoas acreditaram em uma história que não acontecerá com elas, isso é fato. Sei por que também fui iludida por histórias de grande amor, mas eu tenho um senso crítico mais apurado. Das opções restantes deixo Deus me guardar para enfrenta-las, até lá escrevo e vivo em busca do grande amor, sem pressa, tem bastante memória no celular...
07/10/2013
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Para não sufocar
Não FicçãoHistórias do meu cotidiano, desabafos, coisas que sinto e que preciso por em palavras para não sufocar, escritas ao longo de 9 anos e contando.