O drama da homenagem - 01/11/2013

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Não é a pessoa dele, é o que ele representa, tenho esse amor irracional porque não tenho quem mais amar, ele é meu muso porque não encontrei outro, me recuso a deixá-lo porque não quero ficar sozinha. Não paro de falar dele porque não tenho outro alguém para analisar, idealizo-o porque ele foi meu primeiro amor. Culpa dos filmes, livros, séries e romances! Achei antes que era mesmo assim que acontecia, que o primeiro amor a gente nunca esquece, e realmente é verdade, mas eu pulei a parte de seguir em frente, me sentir confortável sozinha.

Mas como? Faça uma experiência: veja um casal se beijando e se coloque no lugar de um deles, quem seria a outra pessoa? No meu caso, já faz um ano que não há mais romance entre nós e ainda o imagino, ele já namorou duas vezes e eu ainda o imagino. Quando me entrego em textos, não é a pessoa dele, mas sim ao meu menino que eu criei na minha cabeça, que tem a forma dele, a voz dele, a beleza dele, mas não é ele, meu menino é uma projeção que tento adaptar a pessoa ao invés de ser ao contrário. Nos últimos dias tenho escrito muito e nada de muito positivo, porém isso se tornou um vício, não consigo dormir se não escrever o que estou sentindo, espero que me compreenda.

13/10/2013

Para não sufocarOnde histórias criam vida. Descubra agora