Assunto Delicado (FINALIZADA!)

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(Fernando)

Fiquei olhando a Maiara sorrir e pensando, por que eu demorei tanto pra me declarar pra ela? Essa mulher é simplesmente tudo que eu pedi pra Deus!

-Licença... Vim trazer o jantar do Fernando... - uma enfermeira apareceu segurando uma bandeja.

-Ah! Pode colocar aqui que eu já dou a comida pra ele. Obrigada! - minha ruivinha falou.

-De nada! Se precisar é só chamar!

-Tá bom! Pode deixar! - a mulher saiu do quarto.

-Odeio comida de hospital! - reclamei enquanto olhava meu prato, a comida em si não é ruim, o problema é que falta tempero, falta sal, falta tudo!

-Não adianta reclamar, esse é o seu jantar, pelo menos por enquanto, prometo que quando você sair daqui, eu faço uma janta bem gostosa! - ela sentou de frente pra mim.

-Olha que eu vou cobrar! - brinquei com ela.

-Pode cobrar, cê sabe que eu cumpro com as minhas promessas! - antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, ela pegou a colher e colocou comida na minha boca.

-Não gostei não... - falei de boca cheia, fazendo a Maiara rir.

 Mesmo não gostando do prato, engoli a comida, enquanto ela dava risada da minha cara.

-Não adianta fazer careta! Vai ter que comer e sem reclamar! Agora come, vai! - ela pegou mais uma colherada e enfiou na minha boca.

-Amor, sério! Não tá gostosa não! Experimenta um pouquinho pra tu ver!

-Eu não! O paciente aqui é você! Eu como o que eu quiser, e a comida ruim fica pra você! Quem mandou não prestar atenção no trânsito? Agora aguenta!

Ah! Mas essa baixinha vai ver só, não perdi tempo, peguei a colher, enchi de comida e coloquei dentro da boca dela.

-E aí? Gostou? - perguntei e vi ela fazer careta.

-Isso tá horrível!

-Mas tem que comer isso aqui pra ficar forte!

-Não quero! - minha ruivinha reclamou.

-Vai ter que comer! Tem que se alimentar! Agora eu que vou cuidar de você!

-Eu sei me cuidar sozinha!

-Não sabe não! Cê é só uma bebezinha! - coloquei mais na colher e fiz aviãozinho pra ela comer.

-Hum, mas que eu saiba quem cuida da bebê, é a babá dela... E tu não é minha babá!

-Claro que sou! - rebati.

-Um cuidador de criança não faz, o que a gente faz entre quatro paredes... - ela mordeu o lábio provocando.

-Pode parar com essas coisas! Tu é uma bebê ainda! A minha bebezinha!

-Essa bebê aqui, tá com vontade de ganhar um leitinho especial, sabia? - só de ouvir a Maiara falar isso, meu pau já deu sinal de vida.

-Não provoca que a gente tá no hospital! - tentei controlar ela mas não deu, ela começou a apertar meu pau de leve por cima da calça.

Soltei um gemido um pouco alto demais, e ela teve que tampar a minha boca pra eu não gemer.

-Calminha, eu só quero brincar um pouquinho, mas ninguém precisa saber do que nós dois tamo brincando... - senti ela abaixando minha calça e colocando só a cabecinha na boca.

-Maiara... Não... Aqui não... Vão ver a gente... - tarde demais, ela já tinha começado a me chupar.

-A porta tá trancada, só relaxa e aproveita minha boca...

Esses dois, são dois fogosos mesmo viu!