ALLAN CUIDA DE ROSA PARTE 145

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Rosa tomou o chá e acabou adormecendo . Allan fazia sua ronda diária pela casa . A chuva estava fraca. Então, ele aproveitou para instalar duas novas cameras no lugar das que haviam sido danificadas por Lino. Seu celular tocou . Ele atendeu . Era o comandante da polícia avisando que Lino havia sumido e não conseguiram captura-lo. Mas iriam fazer o possível para prende-lo . Allan novamente verificou todas as câmeras de segurança da casa e verificou as portas. Todas estavam fechadas , incluindo as janelas. Então, lhe ocorreu a ideia de ir até o quarto que Lino ocupava e procurar pistas que ajudassem no seu paradeiro. Começou a revirar as coisas de Lino,  abriu gavetas e viu alguns boletos , bilhetes de loteria e revistas de mulher pelada. Mas em outras gavetas achou mais fotos de Rosa , então , percebeu que Lino era obcecado por ela havia muito tempo . Enquanto verificava as fotos , viu uma pequena agenda. Abriu e havia alguns contatos . E entre esses contatos, um número desconhecido .

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Rosa teve um pesadelo em que Lino atirava em Allan e depois a raptava . Então, acordou assustada e chorando . Allan correu para o quarto .

- Allan! - Exclamou ela ao vê-lo entrar no quarto. 

- Estou aqui.  - disse ele sentando-se ao lado dela . Rosa o abraçou chorando .

-Tive um pesadelo que Lino atirava em você e me raptava .

- Foi só um pesadelo....Fique tranquila ...- disse ele envolvendo-a em seus braços .

- E se ele aparecer ? A polícia já o prendeu ?

- Ainda não, mas logo o pegarão. 

- Tenho medo de que ele volte e tente ....

- Não se preocupe senhorita, nunca mais aquele sujeito vai importuna-la . Eu prometo. 

Rosa o abraçou forte   Allan tocou os cabelos dela e correspondeu ao abraço .

- Promete que não vai me  deixar ? Eu ..eu...estou com medo ...e ...

Ele respondeu :

- Prometo. Não vou deixar nada de mal acontecer a senhorita .  Enquanto eu estiver aqui, sempre hei de protege-la!

- Obrigada Allan . Obrigada por arriscar sua vida para me proteger .

Como uma garotinha indefesa e inocente ela o abraçou ainda mais forte. Enquanto acariciava às costas dele.

- Descanse senhorita .

- E o algodão ?

- Ele está dormindo na sala .

Allan se levantou e Rosa deitou-se e se cobriu . Quando Allan chegou a porta , ela pediu :

- Allan . Por favor poderia deixar a porta aberta.

- Sim. Qualquer coisa estarei por perto .

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Durante a madrugada , a chuva  continuou só que mais tranquila. Allan novamente fez sua ronda pela casa . Viu pelas câmeras que Rosa havia se levantado e estava descendo as escadas com muito cuidado. Ele correu até ela.

- Não devia ter se levantado.   - disse ele amparando-a .

- Eu vou pegar água ...

Allan não deixou que ela prosseguisse, a tomou nos braços e a levou de volta ao quarto onde a deitou novamente na cama.  Ao tocar o rosto dela sentiu que ela estava febril.

- Fique aqui e se cubra. Vou pegar a água .

Ele foi até a cozinha e apanhou uma jarra de água e um copo.  Voltou e ela tossia de leve.

- Beba . - disse ele entregando o copo .

Ela tomou a água e agradeceu .

- E a polícia já pegou o Lino ?

- Não se preocupe com isso , logo eles o pegarão . Fique tranquila está segura agora.

- Estou me sentindo fraca , minha garganta dói ....

- Está com febre . Vou pegar um antitérmico .

Ele entregou a ela um antitérmico . Ela tomou .

- Acho que estou resfriada , foi a chuva que tomamos . - disse ela .

- Descanse e amanhã estará melhor. 

- Allan ....

- Diga .

- Fique aqui comigo. Por favor.

Ele olhou para ela e viu apenas uma moça indefesa e assustada precisando de colo e atenção.  Então, ela pegou na mão dele e o fez se sentar na cama . Ele se sentou e encostou às costas no travesseiro. Rosa então, o abraçou encostando a cabeça no peito dele e não demorou muito para adormecer. Por mais que as palavras do comandante James o advertirse quanto as regras do manual do guarda costas de não se envolver emocionalmente com o cliente, era impossível não sentir alguma coisa, tendo aquele pequenino corpo frágil em seus braços . Não tinha como não sentir alguma coisa. Assim que entrou na cabana e viu Rosa em apuros chamando o seu nome , temeu em perde-la, e sentiu raiva , ódio de Lino, se algo tivesse acontecido a Rosa não se perdoaria nunca mais . A amava e não podia mais fugir desse sentimento.  Mas sabia que para continuar a protege-la teria de ignorar seus sentimentos por ela e agir da forma mais profissional possível. Mas tê-la ali em seus braços, fazia seu coração se apaixonar cada vez mais por ela. Queria poder beija-la e abraça-la.    Mas conteve seus impulsos e o desejo de ama-la . Acabou que adormeceu alí mesmo abraçado a ela .  E o barulho da chuva parecia embalar seu sono .

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