S/n Grimes
Estávamos todos reunidos em volta da fogueira. Ainda era cedo, mas o inverno está chegando e os dias estão ficando cada vez mais frios.
Meu peito estava apertado, eu não conseguia tirar meus olhos do celeiro. Daryl se ofereceu para "conversar" com o tal Randall, tentar tirar alguma informação dele. Não queria que Daryl ficasse com o trabalho sujo, que ele se sentisse na obrigação de fazer isso, mas o que eu podia fazer se ele mesmo se ofereceu?
— Então, o que vão fazer? - Carl perguntou, sentando ao meu lado.
— Nos sentiríamos melhor se conhecêssemos o plano. - Lori comentou, olhando para meu pai.
— Existe um plano? - perguntou Andrea.
— Manter ele aqui? - Glenn indagou.
— Saberemos daqui a pouco. - papai respondeu.
Respiro fundo ao ver Daryl se aproximar com sua besta nas costas e as mãos sujas de sangue.
— O rapazinho lá tem uma gangue. - disse o caçador. — Uns trinta caras. Com artilharia pesada e não estão pra fazer amigos. Se vierem pra cá, os homens do nosso grupo vão morrer. E as mulheres, ainda pior. - falou a última parte olhando brevemente para mim.
— O que você fez? - Carol perguntou, olhando para sua mão machucada.
— Bati um papinho. - o homem deu de ombros.
— Ninguém chega perto desse cara. - papai falou de maneira séria.
— Rick, o que você vai fazer? - Lori perguntou, parando na frente do marido.
— Não temos escolha. Ele é uma ameaça. - papai respondeu. — Temos que eliminar a ameaça.
— Vai simplesmente matá-lo? - Dale questionou, indignado com aquilo.
— Está resolvido. Faço isso hoje. - disse meu pai, dando às costas e se afastando.
Carl observava tudo aquilo em silêncio, acompanhando nosso pai com os olhos. Baguncei seu cabelo e o fiz sorrir de leve, tendo sua atenção em mim.
— Não se preocupe, vai ficar tudo bem. - digo baixinho, o abraçando.
Levanto e vou até minha barraca, pego um kit de primeiros socorros e caminho discretamente até o acampamento de Daryl.
— Deixou o rosto dele inteiro? - pergunto quando já estava perto suficiente do caçador.
— O que está fazendo aqui? - ele perguntou de forma um pouco grosseira, olhando para a caixinha que eu segurava.
— Sua mão está toda ferrada. - digo, apontando para sua mão ensanguentada. — Vim pra fazer um curativo nisso aí.
— Não precisa. - negou minha ajuda, fechando a mão e a escondendo de mim.
— Senta logo aí e me deixa te ajudar! - falei de maneira autoritária.
Daryl olhou para mim com o cenho franzido e depois sentou no banco de madeira. Sentei no banco ao lado e peguei sua mão machucada, limpando a mesma com um pouco de álcool.
— Ai! - ele resmungou, sentindo o álcool entrar em contato com o machucado.
— Um homão como você não aguenta um pouquinho de ardência? - o provoco com um sorrisinho no rosto, enquanto Daryl me lançava um olhar mortal.
Me calei e voltei a focar no que estava fazendo.
Terminei de fazer o curativo na mão do homem e larguei a caixinha no banco onde estava, sendo puxada para o colo do caçador. Sentei em uma das suas coxas, passando meu braço por volta do seu pescoço.
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Love in chaos - Daryl Dixon
Fanfiction{ Livro 1 } "𝗤𝘂𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗻𝗮̃𝗼 𝗵𝗼𝘂𝘃𝗲𝗿 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗲𝘀𝗽𝗮𝗰𝗼 𝗻𝗼 𝗶𝗻𝗳𝗲𝗿𝗻𝗼, 𝗼𝘀 𝗺𝗼𝗿𝘁𝗼𝘀 𝗮𝗻𝗱𝗮𝗿𝗮̃𝗼 𝗻𝗮 𝗧𝗲𝗿𝗿𝗮." Quem diria que essa frase fosse fazer tanto sentido? No começo S/n achava que não demoraria muito para enco...