Capítulo 49

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S/n Grimes

Estávamos indo na direção da estrada, quando vimos luzes de faróis ali por perto. Daryl rapidamente começou a buzinar, fazendo o carro a nossa frente parar.

Abro um largo sorriso ao ver o coreano sorridente sair de dentro do carro, ao lado da fazendeira de cabelos curtos. Corri até o rapaz e o abracei fortemente, fazendo o mesmo rir.

— Você está me sufocando. - ele disse com dificuldade.

— Maggie! - abraço a mulher ao nosso lado, logo depois de me afastar do coreano.

— E os outros? - Glenn perguntou. — Sabem o que aconteceu com o resto do pessoal?

— Vocês foram os únicos que encontramos. - respondo, voltando a respirar fundo. —

— Vamos pra estrada. - Daryl falou, ainda sem descer da moto. — Se mais alguém saiu vivo daquela fazenda, deve estar lá.

Maggie e Glenn concordaram com a cabeça e caminharam de volta para o carro. E foi nesse exato momento que uma caminhonete azul foi estacionada perto de nós.

— S/n! - Lori gritou, me envolvendo em seus braços. — Você viu o Carl? Viu se ele ou o seu pai saíram da fazenda?

— Infelizmente não. - digo com a cabeça baixa. — Mas estamos indo pra estrada. Tenho certeza que eles estão lá.

Deixamos a conversa de lado e voltamos para nossos veículos. Me viro e começo a caminhar até a moto de Daryl, vendo ele e Carol conversarem. Ao me ver chegando mais perto, os dois encerraram a conversa e a mulher voltou para a caminhonete.

— Estavam falando sobre o quê? - pergunto curiosa, subindo na sua garupa.

— Nada demais. - ele respondeu, ligando a moto com o pé. — Carol só queria saber se eu estava bem.

Fiquei olhando para ele com um olhar desconfiado, mas deixei isso de lado após a moto finalmente ser ligada. Firmei meus pés e apertei a cintura do caçador, deitando minha cabeça em suas costas.

(...)

Nos aproximamos da estrada engarrafada com cautela, atentos a qualquer movimento estranho.

Meus olhos se encheram de lágrimas mais uma vez, mas não de tristeza, e sim de felicidade e alívio. Pulei da traseira da moto rapidamente, sentindo minhas pernas ficarem fracas.

— Carl... - murmuro o nome do garotinho, que veio correndo até mim com um sorriso alegre no rosto.

— Você está viva! - ele disse com o rosto enterrado na minha barriga. — Eu sabia! Sabia que estava viva.

Me ajoelho para abraçá-lo com mais força e deixo um beijo no topo de sua cabeça, levantando para falar com meu pai.

O ex xerife tinha um sorriso fraco nos lábios, mas me olhava com aquele olhar cheio de preocupação e carinho. Quando me aproximei dele, fui puxada para seus braços.

— Que bom que está viva. - papai falou, beijando minha bochecha. — Que bom que conseguiu sair de lá a tempo.

— Agradeça ao Daryl. - digo com a voz baixa, vendo meu pai olhar para o caçador por cima do meu ombro.

Love in chaos - Daryl Dixon Onde histórias criam vida. Descubra agora