S/n Grimes
Levantamos nossas armas e entramos no lugar com cuidado e receio. Caminhamos pelo saguão esperando encontrar alguém, mas o lugar parecia estar vazio.
— Olá! - ouvimos uma voz masculina, olhamos para nossa frente e vimos um homem com uma AK-47 em punho. — Tem alguém infectado?
— Um do nosso grupo estava, mas não sobreviveu. - meu pai respondeu.
— Por que estão aqui? O que querem? - o homem perguntou, se aproximando de nós.
— Uma chance. - disse meu pai.
— É pedir muito esses dias. - foi o que o homem falou.
Por alguns segundos o homem ficou nos encarando, talvez pensando o que faria com a gente. Em nenhum momento abaixamos nossas armas, só depois que o desconhecido abaixou a sua.
— Todos vocês terão que fazer exame de sangue. É o preço da admissão. - disse o homem.
— Podemos fazer isso. - meu pai concordou rapidamente.
— Se quiserem trazer alguma coisa tragam agora. Quando essa porta fechar não abre mais. - ele avisou.
Pegamos o que tínhamos que pegar e seguimos o homem até um grande elevador.
— Rick Grimes. - papai se apresentou.
— Dr. Edwin Jenner. - o desconhecido se apresentou de volta.
— Os médicos sempre andam armados por aqui? - Daryl perguntou, deixando o sarcasmo evidente em seu tom de voz.
— Muitas armas sobraram, já me familiarizei com elas. - disse o médico. — Mas vocês parecem inofensivos, exceto você. - olhou para Carl, que abriu um pequeno sorriso.
Saímos do elevador e caminhamos por um grande e largo corredor. Carol começou a respirar uma pouco ofegante, enquanto Sophia apertava sua mão.
— Estamos no subsolo? - a mulher perguntou ao Dr.
— Você é claustrofóbica? - Carol assentiu. — Tente não pensar nisso.
Fomos levados para uma outra sala, um lugar grande e cheio de computadores. O que mais me chamou atenção foi o fato do médico sempre falar com uma tal de Vi.
— Vi, acenda as luzes da sala grande. - ao dizer aquilo, todas as luzes foram acesas. — Bem-vindos a zona 5.
— Onde está todo mundo? - perguntei curiosa e desconfiada.
— Só sobrou eu aqui. - Dr. Jenner respondeu, me fazendo respirar fundo.
— E a pessoa com quem estava falando? A Vi? - indagou Lori.
— Vi, cumprimente os nossos convidados. Diga a eles: "bem-vindos". - ele pediu, sendo acompanhado por uma voz mecânica.
— Olá, convidados. Bem-vindos.
— Sou só o que sobrou. Eu sinto muito. - disse o médico novamente, nos levando para o lugar onde coletaria o nosso sangue.
Andrea foi a última a ter seu sangue coletado, questionando o porquê daquilo a todo minuto. Ao levantar a mulher deu uma leve cambaleada, fazendo o médico olhá-la com preocupação.
— Deve ser fome. - ela disse.
Edwin nos levou para uma outra sala, o refeitório. Aquele lugar parecia um labirinto de tão grande que era. Nos sentamos em uma grande mesa e fomos servidos com muita comida e vinho. Aquilo parecia um sonho.
Nunca tomei tanto vinho na minha vida, e acho que não era a única. Eu tenho dezoito anos, não costumava encher a cara, mas esse é um momento raro e especial. Temos todos que aproveitar.
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Love in chaos - Daryl Dixon
Fanfiction{ Livro 1 } "𝗤𝘂𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗻𝗮̃𝗼 𝗵𝗼𝘂𝘃𝗲𝗿 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗲𝘀𝗽𝗮𝗰𝗼 𝗻𝗼 𝗶𝗻𝗳𝗲𝗿𝗻𝗼, 𝗼𝘀 𝗺𝗼𝗿𝘁𝗼𝘀 𝗮𝗻𝗱𝗮𝗿𝗮̃𝗼 𝗻𝗮 𝗧𝗲𝗿𝗿𝗮." Quem diria que essa frase fosse fazer tanto sentido? No começo S/n achava que não demoraria muito para enco...