S/n Grimes
Glenn estacionou o carro na frente de um supermercado. Ele foi na frente para ver se o lugar estava limpo, enquanto eu esperei do lado de fora com minha arma em punho.
— Tudo limpo! - ele gritou de lá de dentro, me chamando com a mão.
Entrei com cautela e comecei a fazer uma varredura no lugar. Passei pelas prateleiras e pelas sessões, rindo com animação ao encontrar várias latas de fórmula.
— O que foi? - Glenn perguntou ao ouvir minha risada.
Como resposta, apenas levantei duas latas. O coreano riu também e continuou andando pelo lugar.
— Ali, pega aquilo. - aponto para um pato de borracha jogado no chão.
— É sério? - ele perguntou, olhando para o brinquedo.
— Crianças precisam de brinquedo. - foi a única coisa que eu disse.
Glenn pegou o pato e jogou na cesta que tinha em mãos, caminhando até a sessão onde eu estava.
— E aí? - olhei para ele confusa. — Digo... Como vão as coisas?
— Você precisa melhorar a sua interação com as pessoas. - digo, colocando as latas de fórmula dentro da minha cesta.
— Eu só quero saber como você está. - ele disse.
— Estou bem. - respondo de maneira simples, dando de ombros.
— Não, não está. - Glenn negou e passou a olhar para mim. — Você atirou na sua madrasta, seu pai está fora de si e seus dois irmãos dependem de você. Então, não. Você não está bem.
Eu não disse nada, apenas olhei para o rapaz e saí do mercado, sendo seguida pelo mesmo.
— Você não quer conversar, respeito isso. - ele disse, parando na minha frente. — Mas prometa que vai me procurar caso sinta necessidade de desabafar.
— Tá, eu prometo. - cedi.
— Ótimo. - o coreano abriu um sorriso satisfeito. — Agora vamos! Se fomos pela estrada reta, chegaremos na prisão antes do jantar.
— Sabe, eu gosto daqui. Do silêncio. - comento. — Lá em casa dá pra ouvir eles da cerca.
— E o que vocês, boa gente, chamam de casa? - uma voz grossa ecoa atrás de nós.
Levantamos nossas armas e apontamos para o homem que vinha em nossa direção, franzindo o cenho ao ver quem era.
— Merle? - eu e Glenn perguntamos em uníssono.
— Oi, princesa. - ele disse com aquela voz nojenta, me olhando dos pés a cabeça.
— Pra trás! - grito, vendo que o mesmo vinha em nossa direção.
Merle colocou sua arma no chão e levantou as duas mãos, ou uma mão, não sei, mantendo aquele sorrisinho idiota no rosto.
— Você conseguiu. - Glenn falou quase em um sussurro.
— Poderiam me dizer se meu irmão está vivo? - ele perguntou.
— Sim, ele está. - respondo séria, segurando minha arma com firmeza.
— Que tal, me levarem até ele? E eu deixo quieto tudo que aconteceu lá em Atlanta. Sem ressentimentos. - sugeriu, aumentando ainda mais o sorriso que tinha nos lábios. — Gostou disso? - ele perguntou para Glenn, que encarava a faca encaixada onde um dia foi uma mão. — Bom, eu encontrei um depósito de material médico. Eu mesmo me tratei. Bem legal, né?
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Love in chaos - Daryl Dixon
Fanfiction{ Livro 1 } "𝗤𝘂𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗻𝗮̃𝗼 𝗵𝗼𝘂𝘃𝗲𝗿 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗲𝘀𝗽𝗮𝗰𝗼 𝗻𝗼 𝗶𝗻𝗳𝗲𝗿𝗻𝗼, 𝗼𝘀 𝗺𝗼𝗿𝘁𝗼𝘀 𝗮𝗻𝗱𝗮𝗿𝗮̃𝗼 𝗻𝗮 𝗧𝗲𝗿𝗿𝗮." Quem diria que essa frase fosse fazer tanto sentido? No começo S/n achava que não demoraria muito para enco...