Capítulo 46

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S/n Grimes

— Pensei que não viria mais. - o caçador disse ao me ver, se referindo a minha demora.

Eu não disse nada, apenas continuei caminhando na direção do acampamento do homem. Ri ao vê-lo se curvar e abrir a porta da barraca, dando passagem para que eu entrasse primeiro.

— Nossa, que cavaleiro. - brinco, entrando na barraca.

Me viro e dou de cara com o peito rígido de Daryl, reparando que alguns botões de sua camisa estavam desabotoados e que ele já não usava mais seu colete. Subi meus olhos e encontrei aqueles belos oceanos azuis me encarando com desejo e necessidade.

Daryl agarrou minha nuca e me puxou para mais perto dele, atacando meus lábios. Seus dedos puxavam meu cabelo levemente para trás, enquanto eu me segurava em seus braços para não acabar caindo.

Eu podia sentir algo duro no meio de suas pernas, e aquilo me deixava com ainda mais vontade de senti-lo.

Minhas costas bateram contra o colchão enquanto o caçador descia seus beijos para meu pescoço, deixando algumas leves mordidas.

Daryl se afastou por alguns instantes e terminou de desabotoar sua camisa, me proporcionando a visão perfeita de seu abdômen definido.

Percebi que ele tinha algumas cicatrizes em sua pele, mas ao notar o quanto eu o encarava, Daryl voltou a me beijar.

Ele tirou minha blusa e passou a beijar meus seios ainda cobertos pelo sutiã, o qual não permaneceu no corpo por muito tempo.

Daryl devorava meu seio esquerdo enquanto massageava o direito, invertendo a ordem. Aquilo me fazia arfar e gemer baixinho, ficando cada vez mais exercitada.

Dou uma leve arqueada ao sentir os beijos molhados do homem descerem para minha barriga, chegando no cós da minha calça. A peça jeans foi retirada do meu corpo em questão de segundos, levando minha calcinha junto.

Eu estava totalmente nua, entregue para ele.

Apenas para ele.

A língua quente de Daryl subiu novamente pela minha barriga, chegando no meu pescoço. Soltei um gemido manhoso ao sentir dois dedos serem introduzidos dentro se mim.

Daryl movia os dedos de forma lenta, me deixando impaciente. Levo minha mão até a sua e o aperto contra minha intimidade, ouvindo Daryl rir com meu desespero.

— Como se sente? - sussurrou no meu ouvido de maneira sexy, fazendo meu corpo estremecer. — Gosta disso? - ele perguntou, curvando seus dedos em meu interior.

Deixei outro gemido escapar, dessa vez, um pouco mais alto. Os dedos de Daryl se moviam dentro de mim com mais rapidez e força, me levando a loucura.

— Eu te fiz uma pergunta, pequena. - ele voltou a sussurrar em meu ouvido, se deliciando com minha imagem.

— Eu... Eu gosto... Gosto muito... - digo entre os gemidos.

Beijos molhados e quentes foram deixados em meu pescoço, tornando aquilo ainda mais prazeroso. Minhas pernas logo começaram a ficar fracas, sendo seguidas por uma onda de calor inexplicável.

Gemi alto ao chegar no meu limite, me desmanchando nos dedos de Daryl.

— Você tem um gosto bom. - ele disse, chupando os próprios dedos.

Daryl ficou de joelhos entre as minhas pernas e começou a desabotoar sua calça, a jogando longe junto com a cueca. Estávamos igualmente nus, prontos para nos entregar um ao outro.

Enrolo minhas pernas em sua cintura ao sentir seu membro me invadir lentamente, grudando nossos lábios em um beijo quente e molhado.

Daryl separou seus lábios dos meus e voltou a beijar meu pescoço, me penetrando com mais força e agilidade. Eu arranhava suas costas e tentava abafar meus gemidos, revirando os olhos de tanto prazer.

— Não precisa se segurar, pequena. - ele sussurrou em meu ouvido com a voz rouca, fazendo todo meu corpo se estremecer. — Ninguém pode nos ouvir, se é isso que tanto te preocupa. - garantiu, mordendo o lóbulo da minha orelha.

Deixei a timidez de lado e gemi sem vergonha nenhuma, enquanto Daryl continuava sussurrando no meu ouvido. Ele dizia palavras sujas e xingava em meio aos gemidos, deslizando uma das mãos pela minha coxa.

Em um movimento rápido, inverto nossas posições e fico por cima. Não sei da onde tirei essa coragem, mas fiquei satisfeita e aliviada ao ver o sorriso nos lábios de Daryl.

O caçador apertou minha cintura com firmeza, me ajudando com os movimentos rápidos contra o seu membro.

Arranhei seu abdômen enquanto gemia alto, subindo e descendo em seu colo. A boca de Daryl veio ao encontro dos meus seios, apertando um e abocanhando o outro.

Sinto o membro do homem pulsar dentro de mim, fazendo meu interior se contrair outra vez.

Joguei minha cabeça para trás e soltei mais uma trilha de gemidos, sendo jogada mais uma vez contra o colchão.

As investidas de Daryl foram aumentando, me penetrando com força e cuidado ao mesmo tempo. Nossos corpos suados se chocavam um contra o outro, o que me fez chegar ao ápice mais cedo, arqueado as costas enquanto sentia minhas pernas ficarem bambas.

Depois de mais algumas estocadas, Daryl saiu de dentro de mim, liberando todo seu líquido no lençol.

— Isso foi... - ele começou a dizer com a respiração descontrolada.

— Incrível. - completo, fechando os olhos enquanto abria um sorriso sem graça.

Love in chaos - Daryl Dixon Onde histórias criam vida. Descubra agora