Capítulo 17: Parte 3

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GM - Guilherme

Minha vontade era meter o caralho de uma bala na fuga desse vagabundo. Desgraçado faz a Loirinha de gato e cachorro e ainda quer ter moral pra cima dela. Um caralho meu mermão, deixa ele tentar crescer pra cima dela de novo pra vir se não mato ele na surra.

- Não sei mais que porra fazer contigo, Alemão. Continua com essa tua putaria pra tu vir se teu irmão não te proíbe de subir mais - WL falou no puro ódio depois que a Loirinha ralou peito e que só aumentou quando o loiro riu.

- Ele já tá ligado que a Maria Eduarda tá enfurnada nessa casa sozinha com esse arrombado? - grunhi baixo, sentindo a necessidade de arrebentar com a cara dele, mas toda vez que tentava o Playboy me apertava com mais força.

- Vai tomar no teu cu, Oliver. Me diz que porra não acontece nessa favela que JP não saiba ou que não chegue nos ouvidos de nois? Tu tá é merecendo outra coça.

- Colfoi, Wallace? Tá querendo dá a razão pra esse pau no cu?

- Esse pau no cu, Oliver, gosta da tua irmã e ela gosta dele também. Então pega essa tua emoção e enfia no cu.

- Sabe quem gostava dela também? Leandro, e vocês sabem o que aconteceu.

Taquei o foda-se legal dando uma cotovelada forte nas costelas do Playboy e desci o soco no queixo do desgraçado a minha frente.

- Tu toma cuidado com quem me compara, filho da puta - rosnei na cara dele conseguindo desferir outro soco antes que o Enzo me segurasse de novo.

- Qualé GM? Não fode colocando a Melinda no meio - WL falou olhando sério pra mim.

- Vou levar esse caralho pros pneus - Alemão disse possesso de ódio, me fazendo jogar um sorriso de puro desafio.

- Único bagulho que tu vai fazer é meter o pé daqui porra. Eu mesmo vou te levar até a boca pra tu resolver isso com JP. Tu não fica muito feliz não, que vai receber por brigar na favela - tu acha que eu falei alguma coisa? Falei porra nenhuma. Não tô arrependendo pra tentar mostrar inocência. Pelo contrário, faria tudo de novo.

Fiquei encarando o Alemão enquanto o WL o puxava com um sorriso malicioso no rosto, assim que o Playboy me soltou para ajudar o tio, apenas me virei olhando para o chão cheio de vidro, enquanto limpava o sangue que descia do nariz. Fixei meu olhar neles até que me abaixei e comecei a catar, chegando à conclusão que se deixasse pra Loirinha ela ia se cortar toda.

Terminei de arrumar rápido e logo meti o pé pra fazer a segurança da pilantra, mas não fui muito longe, já que no meio do caminho JP mandou o rádio pra subir pra boca. No momento em que entrei na sala dele, já encontrei o mano com cara de poucos amigos, mas não havia nenhum sinal do Alemão por perto.

- Tu não cansa de arrumar problema não porra? Puta que pariu mané, atraso do caralho esse teu e do Alemão.

- Qualé, JP? Tô sussa na minha, não devendo a ninguém, seguindo a linha na moral. Teu irmão que chega querendo fazer barulho e eu sou sujeito homem, se ele vier vai tomar - o moreno passou a mão pelo cabelo com força, antes de voltar o olhar pra mim.

- Tá ligado que vai ser cobrado, ? - assenti, já me preparando para a surra que com certeza ele daria ou mandaria.

- Mas com todo respeito, JP, quero saber se o outro vai ser cobrado também, até porque não sou o único que tá no erro - tudo o que ele me deu foi um olhar de pura ameaça antes de descer o primeiro soco no meu estomago, me fazendo arfar sem ar.

Seguido por outro na minha mandíbula e costelas, e foi só isso. Por incrível que pareça. O encarei com a sobrancelha arqueada, esperando por mais, porém tudo o que fez foi se jogar na cadeira atrás de mesa e pegar um papel e .

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