Capítulo 8: Parte 3

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Guilherme(GM)

Peguei a Loirinha de jeito, fazendo ela soltar uns gemidos gostosos que foram diretamente para meu pau, mas não conseguia tirar a merda que ela acabou de soltar pelos ares. A garota está quebrada de várias formas, meu. Fala pra tu, ela já aguentou muito, porque se fosse outra já tinha se matado.

— Tu tá ligado que o B.O vai ser maior pra você né? — disse debochada e só consegui focar nos lábios inchados e vermelho.

— Eu solto o papo que você me agarrou. O que não é mentira — falei roçando meus lábios nos dela e a ouvi ofegar, encarando meus lábios.
Estava pronto para morde o lábio interior dela quando sou interrompido pela voz do Rabiola.

O salva vidas — indagou debochado. —, JP mandou o papo de nois meter o pé.

Olhei para o rádio no chão e depois para a direção onde o gema de ovo estava, mandando um olhar mortal para o desgraçado que abriu um sorriso divertido.

É claro que eu tinha escutado a voz falhada do chefe vindo do rádio, mas tu acha que ia deixar de pegar a Loirinha – que é gostosa pra porra e nem sempre está acessível – para responder o JP? Nem fudendo.

A anã de jardim saiu de perto de um e olhou ao redor, o rosto tomando outra tonalidade de vermelho. Agora tá com vergonha é fiota?

Americana se virou para mim e vi seus olhos arregalados, além da preocupação palpável em seu rosto.

— Cara, você está muito fodido se isso chegar aos ouvidos do meu pai e meus irmãos, se nada, porque vai chegar. JP falou que te matava se soubesse que você está “em cima” de mim — te jogar a real, nunca tive medo dessas paradas não, mas o cu trancou sem maldade.

Já escutei umas paradas aí do próprio Demo e dos filhos que deixa qualquer um assustado. Porém sou sujeito homem, caraí, o que vier eu bato de frente.

— Relaxa que o pai resolve. Mas se moia muito pro meu lado eu te levo junto — ela sorriu divertida.

— Não tem essa de me levar, tu se fode de qualquer jeito. Geme.

A filha da puta soltou um sorriso pervertido e praticamente correu até a moto. Fechei a cara na hora e comecei a pegar meus bagulhos da areia.

— Qual é idiota? Uma coisa é tu falar isso bêbada, outra é na cara dura! — digo bolado assim que chego na moto.

Os outros soldados não tiravam os olhos de nós dois. Aposto que a essa hora o alemão inteiro já tá sabendo.

A Loirinha não me respondeu olhando ao redor e vi em primeira mão seus ombros ficarem tensos. Ela puxou uma respiração profunda e seu rosto se transformou em algo beirando o pânico.

— Koé? Tu tá bem? — perguntei me aproximando e ela deu um passo para trás, negando com a cabeça.

— Eles... falaram. É claro que sim! O Oliver... surta e descontar em... — sussurrou para si tão baixo que só escutei algumas palavras.

Franzi o cenho e tentei me aproximar de novo, mas ela estendeu as mãos enfrente do corpo, mostrando que não me queria por perto.

— Isso foi um erro! Eu não deveria ter feito isso. Oliver vai querer me prender dentro de casa! — o tom de voz da garota era de puro desespero e eu não estava entendendo porra nenhuma.

— Qual foi maluca? Alemão é teu irmão, não teu pai. Se acalma meu!
— Você não entende!... Porra, ele vai te matar meu. JP nem vai ter o trabalho — papo de maluco, caralho, mas eu estava começando a ficar com medo.

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