Capítulo 1

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Maria Eduarda
18 anos

Maria Eduarda18 anos

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Guilherme
22 anos

Guilherme22 anos

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E eu me tornei aquilo que mais temia: a pessoa que não liga mais se vai sair para uma festa ou se vai ficar em casa. Isso nas primeiras semanas me destruiu, vamos dizer que eu estava na parte de negação (como se de alguma forma eu tivesse saído dela).

Não conseguia acreditar que estava dentro de casa em pleno sábado, mas ao mesmo tempo em que a vontade de sair chegava rápida, ela ia embora. O que me deixa mais triste, porque mesmo depois de dois anos eu ainda me sentia insegura e com medo de sair na rua, mesmo com todo o tratamento com a psicóloga.

Sempre tentava fazer com que isso não transparecesse para os meus pais, já não aguentava mais ver os rostos tristes e culpados deles, principalmente do meu pai. Ele ainda se culpa por tudo o que aconteceu comigo, eu tento dizer a ele que se alguém tinha culpa era o desgraçado do Leandro - mesmo que internamente eu me culpasse, mas nunca iria dizer aquilo em voz alta, pelo menos um pouco do meu orgulho havia sobrado – mas Steve sempre foi cabeça dura e teimava em dizer e colocar a culpa nele, o que me fazia se sentir pior.

Até que minha mãe fez uma promessa, que o primeiro que abrisse a boca para se culpar ou tocar no nome daquele embusquete se resolveria com ela, e é claro, ninguém quis pagar para ver.

Olhei para o meu celular mais uma vez na conversa com a Noh que, me chamava para ir em uma baladinha no asfalto e logo escrevi dizendo que não ia. Ela até tentou me persuadir falando que se eu quisesse ela levava o Oli junto – antes que eu me esqueça, são dois traidores! Depois que se casaram quase não colocam mais o pé aqui. – porém neguei, eu realmente não estava no pique. Aproveitei e deixei o celular no silencioso, para via das dúvidas ela quisesse me convencer. Joguei ele no sofá e andei até a cozinha para pegar um pacote de leite em pó, minha boca estava salivando desde cedo por um pacote desse. Voltei para a sala a tempo de ver o JP entrar em casa feito um furacão.

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