Capítulo 9: Parte 4

1K 137 45
                                    

— Vou pedir aumento na meta, tô trabalhando mais como escrevo do que segurança — Tatá falou todo emburrado pegando as cadeiras e mesa do porta malas.

— Cuidado ratinho, que essa daí é amiga igual cobra. Só espero que meu enterro seja de luxo — Rabiola disse enquanto pegava as bolsas e eu olhei para minhas unhas.

— Já vou financiar as bolachas e o café, tá bom demais.

Ele fez cara de ofendido e eu ri deixando eles de lado para ir atrás das minhas pestinhas.

— Pega a visão, não é pra sair de perto da gente e nem ir muito fundo na água, ok? — tu acha que eles estavam dando atenção? Estavam nada.

Os dois estavam competindo para ver quem tirava a roupa primeiro.

— Tá Têla! — pelo menos ela teve a decência de responder antes de correr para a areia.

— O anã de jardim, late aí onde a gente coloca essas coisas.

— Tu brinca demais Geme — na hora ele fechou a cara e eu conti o riso. — Coloca lá fazendo favor.

Ele me jogou um olhar debochado e foi até onde eu mandei, com o Rabiola e os seguranças da Noh atrás.

— Até eu pegava ele, hein?

— Deixa só o Oliver ouvir isso, teu marido não gosta dele não — ela deu de ombros indiferente e começou a andar segurando a barriga.

— Como se aquele loiro azedo gostasse de muita gente.

— Ele falou que o Leandro não prestava e estava certo — a morena revisou os olhos.

— Oliver falou que ele não prestava porque estava com ciúmes, Madu. Se tivesse que levar alguma opinião em consideração, seria a do JP.

Não falei nada, apenas continuei andando ao lado dela até chegarmos onde os meninos estavam.

— Queria tanto me sentar na areia cara, mas... — ela começou a falar parando perto de uma das cadeiras, mas o Rabiola a interrompeu.

— Mas nem fudendo, mó trabalho pra montar esses bagulhos — ele mal fechou a boca quando seus olhos se arregalaram, e seu rosto ficou pálido quando a Noh arqueou uma sobrancelha, fazendo ele engolir em seco.

— Tu falou o que mesmo? — Noamy perguntou seria e dessa vez não havia brincadeira no seu semblante. Talvez a nova vida de patroa tenha incorporado nela.

— Fo-foi mal, Onça. Força do hábito com a loirinha aí. Fica sussa que não vai se repetir — ele falou de reforma rápida e atropelando as palavras. Até suando o neguin estava.

— Tua sorte é que hoje eu quero paz — a morena disse simplesmente e o Rabiola deu um suspiro de alívio, mas tu acha que eu ia deixar por isso mesmo?

— Mas tu tá ligado que ela vai falar pro Alemão, né Rodrigo?

— Me ajuda aqui GM, carai — apelou desesperado, mas o moreno apenas deu um sorrisinho divertido.

— Já vou te ajudar deixando a cama da tua coroa quente, filhão, se preocupa não.

Na hora Rabiola fechou a cara   arrancado uma risada de todo mundo.

— Vem Anana! Vamos joga bola! — Teus segurou minha mão me puxando, até que parou e segurou a mão do Rabiola. — Vem tio!

— Você também latinho! — Liz falou toda animada segurando a mão do GM e olhou para a Noh. — Vlocê não pode, se não vai come a bola! — falou toda seria e a Noh jogou um olhar incrédulo, mas divertido para a pitoco de gente.

Mais Uma Chance?[M]✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora