Capítulo 19

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Madu – Maria Eduarda

— Nem sei porque tenho que ir pá casa da tua mãe, Madu.

Revirei os olhos finalizando meu rabo de cavalo.

— Porque vai ser um almoço em família e minha mãe te quer lá. Se não for ela vai pensar que você não gosta dela.

Tatá cruzou os braços, fazendo eles ficarem mais musculosos, e fechou a cara.

— Aposto que teu pai não que vê minha fuça. E eu tenho a pelada com os manos.

Cheguei mais perto, cruzando meus braços no seu pescoço e ficando na ponta do pé para beijar sua boca.

— Coroa sabe que eu tô decepcionada com ele, então no máximo ele vai te dar uma olhadinha feia e não se preocupa que a gente mete o pé antes do jogo começar.

— Então a pilantra decidiu que vai comigo? — falou abrindo um sorriso safado, me puxando para perto pela cintura.

— E você acha que eu vou deixar vagabunda dar encima de ti tão fácil?

Pulei fechando minhas pernas na sua cintura, sentindo as mãos dele imediatamente nas minhas coxas, apertando com firmeza.

— Tá fogosa pra porra hoje, hein? Não consegue deixar as mãos longe de mim — cheirou e mordiscou meu pescoço, subindo beijos para minha boca.

— Minha menstruação tá perto de descer. Fico com uma puta vontade de dar.

No momento em que ele ia abrir a boquinha gostosa, mordi seus lábios e o beijei. Entrelacei os dedos no seu cabelo e aprofundei o beijo. As mãos dele subiram por minhas coxas e apertaram minha bunda com força por baixo do short. Me agarrei mais a ele e o escutei grunhi baixinho na minha boca. Na hora soltei minhas pernas, voltando para chão.

— Qualé, Loira, fica com essa cara não.

Peguei minha bolsa no sofá andando para a porta, quando senti seus braços rodearem minha cintura, me suspendendo.

— Steve não tinha o direito de te bater — cruzei os braços fazendo bico, sentindo o sorriso dele no meu pescoço. — Pelo menos não para deixar marca. DG deve me xingar de cima a baixo por ter te colocado nisso.

GM chegou bem pertinho da minha orelha e lambeu a área, deixando beijos molhados, me arrepiando inteira.

— Já falei pra tu ficar sussa com esse bagulho. O tio só xingou teu pai, até porque quem tá no erro é ele.

— Deixa só o Demo pensar que o DG tá falando isso.

Mal tive tempo de fechar a boca uma sequência de tosse leve e seca começou. Tatá ficou tenso na hora, me virando para ficar de frente, deixando meus pés voltarem a terra firme.

— Já te joguei o lero de ir pro hospital, tá esperando o que?

— Nem é nada, Tatá. Já falei para não se preocupar. Agora vamos logo, se não dona Melinda vem buscar a gente.

Dei um selinho e peguei sua mão puxando para a garagem quase pulando de alegria. Guilherme percebendo minhas intenções parou bem na porta.

— Ih, vai na calma aí, fia. Tu não tá pensando que eu vou subir na tua garupa né? — Arqueei a sobrancelha.

— E porque não subiria?

— Por causa da tua altura e do teu peso?

— Não tem problema em nenhum dos dois.

— Claro que não, quando tu for parar a moto invés de colocar os pés no chão, já vai ser a cara mesmo. E eu te levanto com um braço, Loirinha, como tu vai conseguir com o peso de nois dois e da moto?

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