CAPÍTULO 60

960 56 1
                                    

Madison Walker

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Madison Walker

  Na saída do restaurante nos encaminhamos para uma espécie de salão da família real. Algo bem turístico, recebe milhares de forasteiros todos os dias, todas as horas, em todos os anos. A diferença? Joshua Walker. Eu nunca soube com que meu pai trabalha, mas ele e meus avós sempre tiveram acesso às instalações.

-Vai expulsar mais alguém? - Lando questiona. Ele ainda não parece à vontade ao entrar.

-A família real não está. - Respondo, mostrando minha carteira e nossos documentos ao guarda que abre para nós. - O palácio fica aberto nessa época do ano, a rainha gosta de passar o verão na Escócia.

-Como tem acesso à isso? Que carteira é essa? Sabe que eles não gostam de pessoas que se dão mal socialmente, né?

-Eu não sei! Pare de fazer tantas perguntas. Vem comigo. - Puxo-o pelo braço, despistando o carinha que guia o passeio das pessoas ao redor do Castelo.

-Mad, não podemos entrar aí. - O piloto me puxa, tentando me arrancar de dentro de uma salinha. Dou a volta por ele e o empurro para o local secreto, suas portas se misturam à decoração das paredes. - Tá fazendo o quê?

-Esse é um quarto do pânico. Já estive aqui uma vez, durante uma visita rápida com meu pai.

-O que faziam aqui? - Ele questiona, suas mãos passeiam delicadamente por cada detalhe das paredes e dos móveis. Nenhum barulho nos cerca, nada.

-Não sei. A última vez que vim acho que eu tinha uns seis anos. Foi há muito tempo. - Digo me aproximando, minhas mãos cruzadas atrás de meu corpo.

-Não se lembra mesmo? - Ele pergunta sussurrando.

-Não. Mas sei que o que acontece aqui, fica aqui. Sem câmeras, sem barulho vindo do exterior, sem barulhos daqui saindo pra lá. - Respondo seu sussurro. Ele parece entender minhas intenções.

     Suas mãos pousam sobre minha cintura me puxando para ele, arrancando meu courset branco com facilidade, enquanto sua boca suga todo meu fôlego. Me deitando no sofá ele arranca minha calça fazendo com que a corrente pendurada em uma das prisilhas faça barulho sob o piso. Solto uma risada de sua reação. Sim, se fôssemos pegos, poderíamos ser presos agora mesmo.

     Uma coisa é você transar em público, outra coisa é fazer isso em aposentos reais. Seríamos gilhotinados. Nem Mary Stuart cometeu tal infração.

-Temos que ser rápidos. - Respondo, sorrindo. Seus lábios automaticamente se prendem sob seus dentes. Seu olhar nunca conteve tanta malícia analisando cada detalhe do meu corpo.

-Estive uma semana sem você. Mad, eu te amo. - Seu sussurro em meus ouvidos, a aflição de que talvez exista uma câmera escondida por aqui, em algum lugar, faz meu corpo se acender. Sua língua sobe do meu peito de encontro ao meu queixo. - Agora, levante seus quadris para mim e eu vou te fazer tocar as nuvens. Me deixa arrancar suas preocupações.

     Somos rápidos o suficiente para que em dez minutos eu já esteja vestida. Ele pega minha bolsa, passando-a pelo seu pescoço. Não tem como saber a hora certa de deixar esse lugar. Quando não terão guardas aqui? Quando ninguém estará passando pelos corredores? Checo meu celular, são três e nove da tarde, acredito eu que os guardas troquem suas posições às três e quinze.

-Temos seis minutos pra voltar ao salão principal. - Digo mexendo as mãos rapidamente ao lado do corpo.

-Não surta agora. Sem nervosismo, ou eu estarei nervoso e seremos pegos. - Ele responde beijando minha testa.

Espero que tenham gostado!<3

POR UM MOMENTOOnde histórias criam vida. Descubra agora