Capítulo 14

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Mas também. Era impossível odiá-la !
- Sr. Serkan ? - ela disse fazendo sinal gentilmente para a porta – Pode me acompanhar.
Ele arriscou olhar rapidamente para Engin que apesar de sorrindo, continuava querendo matá-lo com o olhar. Com o olhar do “case-se”.
- Senhores, - ele disse sorrindo – Entendo perfeitamente o que você estão falando.
– Entende ? - todos disseram ao mesmo tempo
- Sim entendo. Somente com o casamento se ganha a responsabilidade necessária para administrar uma empresa.
- Oh ! - eles disseram sorrindo – Que bom que você concorda, esperávamos ter que fazer uma discussão para que você compreende-se os nossos receios.
- Imaginem – Serkan disse sorrindo – Hoje em dia entendo perfeitamente a gravidade da situação. Vou contar uma coisa que muitos aqui não sabem, acredito que nem James saiba por ter tratado-a tão mal. - disse fazendo menção a Eda – Mas me encontro noivo, e estou acertando os últimos detalhes do casamento.
- O QUE ? - eles perguntaram abismados e Engin pareceu não acreditar no que ouvira
- E estando noivo, - ele continuou - entendo perfeitamente as receios que vocês têm pelo dinheiro para o sustento de suas famílias. Portanto digo-lhe que fiquem tranquilos.
- E nós podemos saber quem foi a mulher que colocou tanto juízo na sua cabeça ? - Engin perguntou debochado
- A Eda.
Todos na sala ficaram chocados o bastante para deixarem o queixo cair. Porém ninguém ficou tão confuso quanto Eda.
- Quem vai se casar ? - ela perguntou confusa
- Nós. - ele disse sorrindo – Você é tão engraçada querida.
- Nós o que ? - ela perguntou alarmada
- Eu sei que não queria que ninguém daqui soubesse para não dar falatórios, mas mais cedo ou mais tarde todos iriam saber querida. - ele disse sorrindo.
Eda não conseguia assimilar as palavras dele, por mais que tenta-se.
Ele acabará de dizer que estavam noivos, o que era uma afirmação sem sombra de duvidas sem cabimento alguém.
- Bom, meus parabéns – o gorducho disse de má vontade – Posso saber desde quando estão … saindo ?
- Desde de semana passada. - Serkan disse abraçando-a pela cintura – Não é meu amor ?
Ele havia dito meu amor ? Oh mais é claro que ele havia dito ! E … espera, isso na sua cintura era a mãe dele ? Oh mais pé claro que era ! Céus onde havia se metido ?! Esse idiota roubador de vagas de estacionamento. - ela praguejou mentalmente.
- Bom na verdade, - ele continuou sem esperar a resposta dela – Eda e eu somos pessoas completamente opostas que não deviam ter se apaixonado, mas quem manda no coração ? - ele disse apertando gentilmente sua cintura - Afinal, cargas de sinais iguais se repelem, mas as cargas de sinais opostos se atraem, não é mesmo ? - ele disse sorrindo - Mas sei que também não somos os primeiros a ter um caso com algum colega de trabalho. - ele disse dando uma indireta para os demais.
O silêncio ficou pesado. A indireta pareceu pegar todos de surpresa.
- Na verdade, - um acionista se pronunciou – não tem nada de errado, na verdade é até bom. Eda parece ter bastante maturidade, e ser bastante direita com todos. Vamos ver se ela te coloca na linha. Não é Eda ?
Ela juntou todas as suas forças e gaguejando falou :
- S-sim.
- Esta tudo bem ? Parece prestes a desmaiar.
- Esta tudo ótimo. - ela disse mais calma agora – Foi só a surpresa do momento.
- Bom senhores, - Engin os interrompeu – Agora que tudo já foi esclarecido, acha que podemos voltar ao trabalho certo ?
Os poucos os homens foram saindo da sala, parecendo bastante satisfeitos com a novidade.
Quando por fim todos saíram, Engin perguntou curioso :
- Alguém pode me explicar que história é essa ?
- Engin. - Eda disse saindo de perto do Serkan – Pode nós deixar sozinhos ?
Serkan olhou para Engin que riu divertido :
- Sem problemas Eda. - ele bateu no ombro de Serkan - Vou te deixar com patroa. E saiu rindo.
Quando o som das risadas de Engin por fim cessaram e ficaram finalmente e completamente sozinhos, ela perguntou levando as mãos na cintura :
- Que raios de história foi essa ?
Ele quase pode ver a raiva jorrando de seus olhos.

Quando o som das risadas de Engin por fim cessaram e ficaram finalmente e completamente sozinhos, ela perguntou levando as mãos na cintura :- Que raios de história foi essa ?Ele quase pode ver a raiva jorrando de seus olhos

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