Ela tratou de acalmar a tosse e disse rápido :
- Estou apenas curiosa Sr. Eu-me-acho-o-ultimo-brigadeiro-do-planeta. - ela disse brava.
Ele riu sem sair do lugar.
- Quer saber, eu nem quero saber mesmo. - ela disse dando de ombros e tomando mais um gole d'água
- Se não queria saber, porque perguntou ? - ele provocou
- Porque eu estava tentando ser legal e puxar papo, mas quer saber ? - ela perguntou decidida – Eu desisto ! Não da pra falar com você. - ela bufou – É por isso que eu vou aceitar o convite de Ceren.
- Que convite ? - ele disse dando um passo para trás e pondo certa distancia entre eles.
- Combinamos de sair hoje cedo. - ela disse de improviso – E não sei que horas vou voltar.
- Aonde vocês vão ? - ele perguntou curioso
- Com ciúmes Serkan querido ? - ela perguntou irônica.
Ele sorriu voltando a coçar o queijo.
- Estou apenas curioso Sra. Eu-sou-ironica-e-brava...
Ele pode ver a raiva de Eda só de olhá-la, e riu quando ela ficou quieta diante a provocação.
- Pois adivinhe. Vai ficar curioso. - ela disse descendo da bancada para ir embora.
Com um gesto rápido, Serkan lhe trancou a passagem fazendo-a trombar nele.
Ela o olhou brava e respirou fundo :
– Agora se me da licença, eu vou para o meu quarto !
- E o meu beijinho de boa noite ? - ele perguntou serio
Eda estremeceu dos pés a cabeça. Ele estava falando sério ?
Não … não estava. Pelo menos aquele sorriso zombeteiro no rosto dele mostrava que ele estava brincando.
- Vá a merda Serkan ! - ela disse lhe empurrando com força para longe
- Já disse que você é sútil como uma bazuca ? - ele brincou a deixando ir
- E você é irritante Serkan. - ela lhe mostrou a língua como uma criança de cinco anos e começou a subir as escadas
- Ei Eda, só pra constar – ele gritou a fazendo parar – ela não é tão bonita quanto você.
O coração de Eda parou e de repente voltou a bater depressa, fazendo todo o sangue dela se acumular nas bochechas, e quando ela estava prestes a sorrir ele completou.
- Não precisa ficar com ciúme. - ele lhe deu uma leve piscadela com o olhos esquerdo.
O sangue das bochechas prontamente subiu até a cabeça e com um sorriso irônico ela nada disse apenas continuou subindo as escadas. Afinal tinha mais com que se preocupar, como poer exemplo ligar para Ceren e marcar alguma coisa ainda para aquela manhã.
Sem sombra de duvida Ceren estaria dormindo a julgar que eram cinco da manhã de um domingo, mas agora ela precisava realmente sair. Não podia dar o gostinho de mostrar a Serkan que estava mentindo. Não mesmo.
Entrou em seu quarto e fechou a porta com força exagerada, correndo para encontrar o celular.
Depois da pequena busca entre a cama e a penteadeira, ela o encontrou no criado mudo.
- Atende Ceren, atende ! - ela repetia enquanto o telefone apenas chamava.
No quinto toque a loira atendeu :
- Huun … - ela gemeu
- Você esta acordada ? - Eda perguntou cochichando – Desculpe não queria te acordar as 5 da manhã.
- Eda ? - a loira agora falou – O que aconteceu ? - ela parecia assustada – Você esta bem ? Alguém esta morrendo ? - a loira falava depressa e ofegante
- Não, não se acalme ! Eu te liguei para marcamos de sair hoje.
Brava, porem parecendo mais aliviada, Ceren apenas disse gritando.
- Puta que pariu, eu achei que fosse algo importante sua idiota.