Capítulo 102

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Não demorou até que o beijo muda-se de doce e lento para afoito e sensual.
- Quero me toque... - ela sussurrou quando ele lhe abandonou a boca e se apoderou de seu pescoço.
- Vou tocá-la. - ele prometeu, com a voz sensual.
- Quero lhe tocar... - ela disse com a voz igualmente sensual enquanto passava vagarosamente a língua pela orelha dele.
Ele não pode deixar de rir perante a ousadia dela:
- Desde quando você é tão ousada? - ele perguntou lhe apertando os seios sem muita delicadeza.
- Você não gosta? - ela o provocou esfregando seu corpo no dele, sentindo a ereção entre eles.
- Adoro. - ele disse pressionando o seu quadril no nela para dar enfase no que dizia – Só estava me perguntando quando aconteceu.
- Você me fez ficar assim. - lhe acariciou o membro com a mão
- Céus, - ele disse voltando a lhe beijar a boca - acho que criei um monstro.
Ela ronronou. Ou teria sido uma risada?
Uma de suas mãos vagou por seus quadris, queimando-a através do fino tecido de sua camisola, que por sinal era a única peça de roupa que ela usava.
Logo voltou a lhe beijar o pescoço, enquanto as mãos iam apertando-a e tocando-a, e já não havia mais espaço entre eles.
Ela sentiu que caía, e logo ambos estavam sobre a cama, sem nem ao menos saber explicar como haviam chegado ali.
A mão de Serkan voltou a tocar-lhe o seio, acariciando-o em círculos.
As carícias se prolongaram até que ambos não restiram e uniram seus corpos, e então a magia começou. O fogo os consumia a cada rebolada de quadris e a cada penetração.
- Oh Serkan... - ela gemeu enquanto cravava os dedos nos ombros dele.
Ele não se importou com a dor... não se importou com nada, somente com aquela mulher que o estava levando novamente as alturas.
- Mais, mais, mais …. - ela pediu e ele compreendeu que ela estava chegando ao ápice.
- Eda. - ele gemeu atendendo o pedido dela.
Ela arqueou ainda mais os quadris enquanto afundava sua cabeça no macio colchão. Céus iria morrer de prazer, disso estava certa.
- Olhe pra mim. - ele pediu com certa dificuldade.
- Não consigo... Oh Serkan! - ela disse se contorcendo de baixo dele.
Serkan não pode deixar de abrir um sorriso de satisfação tipicamente masculino, e então com mais duas estocadas ambos atingiram o ponto máximo juntos.
- Oh. - ela gritou então seu corpo tremia devido a intensidade do orgasmo.
Serkan não emitiu nenhum som, ha não ser o da respiração pesada e ofegante... não conseguia, apenas deixou seu corpo cair sobre o dela.
Quando por fim a respiração se acalmou um pouco ele saiu de cima dela e se deitou ao seu lado.
- Você vai estar aqui quando eu acordar? - ele perguntou com a voz baixa
- Sim. - foi tudo o que ela disse.
Uma única palavra que fez o coração de Serkan saltar tão rápido que ele pensou que ela ouviria as batidas. Tal ideia fez ele olhá-la, mas ela estava de costas, na ponta da cama, encolhida como se precisa de proteção. Afastada o suficiente para dar a intender que o contato dele poderia machucá-la...
Ele suspirou. Pelo menos, ela estava ali. E ainda estaria ali pela manhã. Ele fechou os olhos não se importando com o sorriso bobo que estava estampada em seus lábios.
Ela continuou na beirada da cama, resistindo à vontade de procurar novamente o calor do corpo de Serkan e lhe beijar os lábios.
Não acariciara os cabelos dele, nem os músculos firmes e definidos do peitoral nu. Permaneceria controlada durante todo o tempo. Não permitiria que houve repercussões nem que houvesse fraqueza. Não cairia novamente na armadilha do coração. Continuaria dizendo a si mesma que seu relacionamento com Serkan não passaria de um envolvimento físico. Nele, amor era um sentimento terminantemente proibido.

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