Capítulo 62

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Serkan sorriu divertido vendo as marcas vermelhas feitas pelas unhas de eda em suas costas. O que ela faria se caso ele as mostra-se ?
S

em sombra de dúvidas ela ficaria vermelha como um tomate...
A água quente caiu em sua cabeça, percorrendo-lhe todo o corpo, e provocando uma pequena ardência incomoda nos arranhões. Ele não deu importância e começou a se ensaboar ainda tendo os pensamentos rodando em volta da mulher desnuda deitada na cama da sua suíte.
Ele não podia negar que a química entre ambos era forte e deliciosa, despertando o desejo mais profundo e insano que ele podia ter.
Se a viagem não tivesse sido adiada uma semana e meia, ele poderiam estar aproveitando a mais tempo … - ele pensou com uma careta. Decidido a não perder mais nenhum minuto dos cinco meses que ainda tinham de ficar juntos ele desligou o chuveiro e se enrolou em uma toalha. Barbeou-se e quando saiu do banheiro para trocar de roupa, Eda já havia voltado a dormir.
Ele sorriu. Ela definitivamente fazia uma biquinho provocante quando dormia. Chegava a ser cômico. Os olhos fechados... a expressão calma e inocente... e a boca carnuda formando um biquinho provocante que parecia esperar um beijo.
Sem a intenção de acordá-la, ele depositou um beijinho rápido nos lábios provocantes e foi se vestir. Os canadenses o estavam esperando, e dessa vez ele não podia se atrasar como no avião.
Três batidas na porta, fizeram ele olhar rápido para cama para ter certeza que Eda não havia acordado. Ela se remexeu mas continuou dormindo, e ele se apressou em atender antes que mais batidas a acordassem de vez.
Ainda abotoando a camisa, ele abriu a porta.
- Bom dia. - Benu foi logo dizendo e dando um espiada pelo quarto sobre o ombro de Serkan.
- O que foi ? - ele quis saber terminando com os botões
- Nada de mais, só vim ter certeza que não se atrasaria.
- Fale mais baixo. - ele pediu – Não quero que Eda acorde.
- Ela ainda esta dormindo ? - a loira disse com a voz mais baixa e arqueando uma sobrancelha.
Por algum motivo ele não gostou do comentário.
- Sim.
- Não pensei que ela bancasse o tipo dorminhoca. - ela disse com um pequeno sorriso
- Digamos que a culpa é minha a causa do cansaço dela. - ele disse em um tom malicioso, sabendo que Belinda entenderia.
E realmente ela entendeu.
Ele a deixou parada na porta e foi terminar de colocar os sapatos. Felizmente ela não fez mais nenhum comentário, e quando ele terminou se encaminhou a porta :
- Podemos ir. - ele disse fechando a porta.
Ela apenas sorriu e o seguiu em direção ao elevador. Quando as porta fecharam-se e eles se viram sozinhos, ela perguntou :
- Você é fiel a Eda, Serkan ?

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