Capítulo 77

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Serkan notou que Eda o envolvia pelo pescoço e que se punha na ponta dos pés, encaixando o corpo no seu e ameaçando totalmente seu auto controle. Controlou a si próprio, respirando junto dela, permitindo-se saborear cada recanto da boca doce...
Puxou-a mais para si, as mãos deixando a cintura delgada para acariciar as curvas dos quadris por cima do grosso roupão de algodão.
Eda soltou um gemido e o som pareceu vibrar dentro de Serkan ateando fogo em seu sangue que corria como louco pelas veias e arterias.
Ergueu-a nos braços, e tentando controlar a si próprio começou a subir as escadas com cuidado, tendo as penas torneadas de Eda ao redor de sua cintura.
Quando em fim entraram no quarto Serkan retomou-lhe a boca e a deitou. Mordiscou o lábio carnudo até ela gemer de prazer, e só então aprofundou o beijo, a beijando com quase violência.
Ela o envolveu nos braços, sentindo-se derreter com o beijo, com o calor do corpo másculo e exigente sobre o seu.
Cada parte de seu corpo latejava de expectativa.
Com o rosto carregado de tensão devido ao desejo intenso, Serkan desamarrou-lhe o cinto e tirou-lhe o roupão devagar, jogando-o ao chão.
Ambos arfaram. Ele cobriu-lhe os seios com as mãos; com a língua, contornou um mamilo rígido, depois o outro, antes de cerrar os lábios em torno de um bico para sugá-lo, testando os contornos, pressionando a carne com os dentes.
Ela era perfeita, demais! O cheiro da pele era tão inebriante e enlouquecedor...
— Serkan! — Eda exclamou quando ele baixou a cabeça e capturou o mamilo com a boca.
— Meu Deus... — a voz de Serkan soou rouca. — Você é maravilhosa!
Eda sentiu que corava, porém mal teve a chance de se recuperar... Arqueou o corpo e ofereceu os seios mais uma vez.
— Toque-me... — ela murmurou contra os lábios quentes, a respiração entrecortada.
As mãos de Eda dançavam sobre ele como chamas, incendiando-o com uma paixão havia muito contida. Ele gemeu.
Libertando-se de todos os freios, Serkan puxou-lhe a cabeça para baixo para beijá-la e sentir o fogo dos lábios dela. Iniciou, então, uma jornada de exploração, não parando até o instante em que a tocou em seu ponto mais íntimo, fazendo-a contorcer-se e emitir um fraco gemido, cerrando as pernas contra as dele. Continuou a explorá-la com a mão em círculos torturantes.
Eda fechou os olhos, louca de volúpia.
Com toques gentis e enlouquecedor, Serkan a fez atingir o clímax.
Eda se agarrou aos ombros fortes e pendeu a cabeça para trás contendo um grito preso em sua garganta.
Não suportando mais e sentindo que estava perto do fim, Serkan se livrou do próprio roupão praguejando baixinho e fazendo Eda sorrir.
- Você me mata garota! - ele disse voltando a lhe beijar a boca com desejo, reacendendo todo o corpo de Eda novamente.
Afastou as pernas e continuou a fitá-la enquanto deslizava para dentro dela, sentindo o calor dela lhe envolver o membro duro e ereto.
Dominado e entregue ao desejo ele segurou-lhe as mãos acima da cabeça e ficou observando-a, vendo o prazer dominá-la antes de, enfim, entregar-se à explosão final, despertando sensações que jamais foram tão intensas.
Entre eles era sempre assim. A magia nunca acabava e era sempre tão intenso que os pulmões imploravam por ar...
Ele rolou o corpo para o lado com a respiração entre cortada. Aquela noite havia sido tão especial!
Ela tirou os cabelos molhados - um pouco pelo suor e outro pelo banho - da própria testa e respirou fundo.
Serkan a puxou para o calor de seus braços, acomodando-a em seu peito.
- Espero que Ceren não fique zangada. - ele disse tirando uma gargalhada de Eda.

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