Capítulo 56

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Eda não pode deixar de suspirar quando entrou na grande suíte.
Era tudo tão maravilhoso … Maravilhas que o dinheiro conseguia comprar...
- Vou deixar suas malas aqui. - o carregador disse
- Oh sim. - ela disse pegando a pequena necessaire onde tinha guardado as maquiagens e também a carteira.
Quando o rapaz colocou a última mala no chão, ela sorriu e lhe alcançou uma cédula de dinheiro. Ele sorriu agradecido e lhe desejou uma ótima estadia, saindo logo depois e fechando a porta.
Ela olhou novamente ao redor e começou a conhecer os cômodos.
A vista que se podia contemplar da sacada era magnifica. Em pleno vigésimo terceiro andar, se via boa parte da cidade que já começava a se iluminar com a chegada da noite e ela sorriu diante a tando esplendor.
Teria que tirar uma foto depois para mostrar tudo a Ceren. Sem sombra de dúvidas a loira iria ficar histérica com tudo aquilo.
Tentando ignorar a enorme cama coberta por lençóis de cetim e o fato de que quando a noite chegasse seria um calvário o desafio de dormir ao lado daquele homem, ela começou a se organizar.
Não fazia idia de como tanta roupa e tanto sapato haviam entrado em apenas uma mala. Tinha roupa suficiente para uma semana inteira.
Tirando com cuidado o luxuoso vestido branco, ela o estendeu na cama e tentou ajeitá-lo. No meio de tantas coisas ele havia amassado.
Lembrou-se que o carregador havia lhe dito que geralmente o jantar era servido as 10 da noite, e que ele ainda lhe alertara com o fuso horário.
Segundo o relógio do quarto, faltavam três horas para as dez da noite. O que lhe dava tempo de sobra para um belo banho na gigantesca banheira de hidromassagem que se tinha no banheiro, ela sorriu maravilhada.
A vida era tão mais fácil quando se tinha dinheiro...
Ela logo se despiu e enquanto a banheira enchia, ela experimentou um dos roupões de banho cheirosos que tinham o simbolo do hotel bordado. Logo a banheira encheu e ela o atirou sobre a cama. Errou pois o roupão foi ao chão. Ela riu mas não foi juntá-lo, preferiu entrar logo na banheira.
Tinha tantos tipos de sais minerais e hidratantes para o corpo que ela resolveu colocar um pouco de cada, fazendo uma espuma e tanto.
Na casa de Serkan também tinha banheira de hidromassagem, porem não tão sofisticada e grande como aquela.
Quarenta minutos depois, ainda relutante, ela saiu da banheira com os dedos enrugados.
Secou-se e começou a se aprontar, afinal, não podia fazer feio perto de homens tão importantes quanto os canadenses pareciam ser.
Uma e meia depois, com o olho bem delineado e com a maquiagem e o cabelo impecáveis, ela se ocupou de vestir o luxuoso vestido pela primeira vez.
Contendo a ansiedade, ela colocou a sandália antes de se olhar no espelho, quando por fim se olhou sorriu satisfeita.
O vestido com alças transpassadas aumentava seu busto e afinava sua cintura, tendo um contraste lindo com o cabelo um pouco preso, um pouco solto, deixando que as madeixas escuras lhe enfeitassem o ombro junto com o colar delicado e os brincos discretos.
Respirou fundo e olhou para o relógio. Já estava na hora... e Serkan nem havia ido lhe buscar no quarto. Ela pensou magoada antes de sair da suíte se equilibrando no salto alto.
Sem vergonha, pediu informações até que finalmente chegou ao salão onde muitas pessoas riam e jantavam animadas.
Com uma bela varrida com o olhar no salão, encontrou Serkan sentando em uma mesa ao fundo com um belo sorriso nos lábios, enquanto parecia conversar animadamente com dois homens. Os canadenses, ela concluiu. Na mesa ao lado de Serkan também estava Benu, a secretaria.
Felizmente ela havia mudado de roupa, mas o vestido rosa, parecia tão ou mais chamativo do que o azul.
Com passos confiantes ela começou a se aproximar, inconsciente dos olhares que lhe lançavam os homem e as mulheres.
Benu foi a primeira a notá-la no salão, e Serkan pareceu percebê-la logo depois. E pelo novo sorriso que se formou em seus lábios, ele aprovara sua produção...
- Eda. - ele disse se levantando, e sendo imitado pelos outros dois homens
- Serkan – ela respondeu sorrindo – você não foi me chamar querido, pensei que não quisesse minha companhia.

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