-Eda, estamos quase chegando. - ele anunciou com a voz calma – Por isso, preste a atenção. Nesse jantar, vai ter pessoas que … vão tentar de algum modo te provocar.
Eda riu.
- Esta rindo do que ? - Serkan perguntou sem deixar de prestar atenção na estrada
- Nada. Só estou pensando o quanto elas devem estar bravas por você esta casado.
- Eu não disse que eram mulheres. - ele rebateu tentando se defender
- E precisa ? - ela ironizou e ele ficou quieto.
Desde de o incidente com as flores, ele e Eda pareciam mais amigos e isso o agradava bastante.
A mansão toda luminosa e cheia de carros caros na frente chamava atenção ao longe e Eda se inclinou para a frente enquanto assoviava admirada.
- Meu Deus, isso é uma festa beneficente ?
- Mais ou menos. As pessoas apresentam propostas para que nos os empresários doem um tanto em dinheiro para cada umas das instituições, e depois tem um leilão, onde o dinheiro é todo doado. - ele explicou rapidamente.
- Nossa. - ela disse maravilhada – Isso parece interessante.
- Você já foi em um leilão ? - ele perguntou por ela ter usado o termo “interessante”
- Só de bois e tratores.
Serkan riu.
- Como foi que eu achei uma mulher dessas meu Deus ?! - ele disse brincando e ela riu, ficando de repente insegura
- Será que não vou fazer você passar vergonha ? - ele a olhou serio
- Querida, você já se olhou no espelho ? - ele perguntou se referindo a sua beleza
- É sério. - ela rebateu brava - Digo, porque eu não sou desse meio. E se me perguntarem o que eu acho das ações da bolsa de valores?
Ele riu :
- Querida, vá por mim, eles são mais de perguntar quanto você pagou pelo seu vestido.
Ela franziu o cenho ainda sem muita confiança.
- Escuta, qualquer coisa, eu vou estar lá. Não tem porque se preocupar. - ele tentou confortá-la.
Ela continuou quieta, e ele parou o carro na entrada onde um chofer os recebeu com um largo sorriso, antes mesmo que abrirem a porta.
- Espere aqui um momento. - ele disse antes de sair do carro.
Eda obedeceu, afinal, ela já nem estava mais querendo sair daqui.
Serkan contornou o carro e abriu a porta ao lado dela lhe oferecendo gentilmente a mão.
Oh, sim era nesse tipo de ocasião que eles tinham que bancar o casal apaixonado, com mil coraçõezinhos.
Ela forçou o seu melhor sorriso quando notou que o chofer e os dois recepcionistas olhavam para dentro do carro estupefatos.
- Vamos meu amor ? - ele disse sorrindo torto.